«A liturgia confessa a transfiguração da realidade, e a arte é capaz de evocar de modo particular essa transformação, de aludir a este processo de metamorfoses que têm como sujeito o Espírito Santo.» Morreu o padre astrónomo que reabilitou Galileu na Igreja e ampliou diálogo entre ciência e teologia «A fé vai para além da razão, mas não a contradiz. Estou completamente convencido disso, não só na minha própria vida, mas na realidade do que a fé religiosa é, e no que a razão humana pode alcançar.» Ganhou o apelido de “astrónomo do papa” por ter estado quase três décadas à frente do Observatório Astronómico do Vaticano: morreu aos 87 anos, a 11 de fevereiro, o jesuíta e astrónomo norte-americano George Coyne. | | Papa pede aos leigos que evitem cinco tentações: Clericalismo, competição, carreirismo, rigidez, negatividade «Não tenhais medo de calcorrear as ruas, de entrar em cada canto da sociedade, de chegar até aos limites da cidade, de tocar as feridas da nossa gente… esta é a Igreja de Deus, que arregaça as mangas para sair ao encontro do outro, sem o julgar, sem o condenar, mas estendendo-lhe a mão, para o apoiar, animar ou, simplesmente, para o acompanhar na sua vida.» | | Nem toda a arte “religiosa” está ao serviço das igrejas Qual é o fim a que deve tender a arte quando quer entrar na liturgia? Com a sua beleza, beleza da matéria e da arte humana, é chamada a narrar a beleza da presença e da ação do Senhor vivo. Símbolos e arte testemunham a convicção de que o invisível existe, que a liturgia é uma janela aberta para o invisível, que o crente quer exercitar-se a ver o invisível, para permanecer ancorado num mundo em que o visível parece ser a única possibilidade de leitura. | | Não matarás! O Ocidente quer afrouxar o laço que contém a «pulsão destrutiva». Esquece-se que a pulsão de morte expressa em palavras e em gestos, mesmo que aparentemente compassivos, é imparável. Amanhã seremos as suas vítimas. Assistimos à morte lenta do antigo princípio «não matarás». Morremos todos aos poucos. | | Diante da própria morte: A dificuldade das diretivas antecipadas de vontade Quem se ocupa dos cuidados paliativos sabe que redigir uma diretiva antecipada de tratamento é muito difícil. Quando eu era chefe clínico numa grande unidade de medicina paliativa de um hospital universitário suíço, aconteceu-me muitas vezes assistir a um exercício que o responsável médico pedia a todos os alunos da especialização para fazer pelo menos uma vez: escrever as suas próprias diretivas antecipadas de vontade. Eu próprio cimentei-me com o exercício e nunca consegui escrever uma forma de diretiva que, relida após algum tempo, me deixasse satisfeito e tranquilo. | | Um casal muito especial Na longa galeria de cenas bíblicas, há muitas famílias destinadas a viver uma experiência de misericórdia. Descobrem-se também famílias com pais ou filhos desapiedados, ou núcleos familiares marcados pela tragedia. Entre todas, há um casal muito especial que dá origem a uma família excecional, melhor, única. Trata-se de Maria e José, de quem nos centraremos em particular no seu tempo de noivado. | | “Querida Amazónia” inspira «repúdio» de bispos a exploração de recursos em terras indígenas Um dia após a divulgação, a exortação apostólica “Querida Amazónia”, do papa Francisco, inspirou o «repúdio» de catorze bispos do Brasil ao projeto de lei federal que estabelece as condições para a pesquisa e lavra de recursos minerais, a par de geração elétrica, em terras indígenas. O «cuidado pastoral e compromisso com a vida e os direitos dos povos indígenas estão reafirmados pelo papa Francisco na exortação pós-sinodal “Querida Amazónia”», acentuam os prelados, que citam o número 14 do texto. | | Agenda para hoje Sugestões de cristianismo e cultura. | | | Conferência Episcopal Portuguesa Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura Quinta do Bom Pastor Estrada da Buraca, 8-12 1549-025 LISBOA - PORTUGAL www.snpcultura.org cultura@snpcultura.org | |