O ar é insuportável – Os impactos das queimadas associadas ao desmatamento da Amazônia brasileira na saúde

26 de agosto de 2020

ago 26, 2020

André Albuquerque Sant’Anna, Ane Alencar, Luciana Téllez-Chávez, Andrea Carvalho, André Guimarães, Paulo Moutinho, Miguel Lago, Daniel Wilkinson, Felix Horne, Maria Laura Canineu, César Muñoz, Josh Lyons, Carolina Jordá Álvarez, Bryan Root, Juliana Nnoko-Mewanu, Margaret Wurth, Bethany Brown, Joseph Amon, Maria McFarland Sánchez-Moreno, Aisling Reidy, Babatunde Olugboji

Estendendo-se por quase metade do território brasileiro e abrangendo nove de seus estados, a região amazônica é o lar de mais de 20 milhões de brasileiros. Desde 1985 – quando o governo começou a monitorar o desmatamento na Amazônia –, mais de meio milhão de quilômetros quadrados foram destruídos. Esse desmatamento geralmente resulta em queimadas, iniciadas por pessoas que ateiam fogo na vegetação remanescente, frequentemente ilegalmente, depois de terem removido as árvores de maior valor. Embora essas queimadas ocorram ao longo do ano na Amazônia a fim de preparar áreas para agricultura, pecuária ou especulação de terras, elas geralmente atingem seu pico durante a estação seca, entre os meses de julho e outubro. Essas queimadas produzem poluição atmosférica que representa um grave risco para a saúde. Crianças, pessoas idosas, gestantes e pessoas com doenças pulmonares ou cardíacas preexistentes são especialmente vulneráveis.

Este relatório, realizado em parceria entre o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e a Human Rights Watch, avalia o impacto que as queimadas associadas ao desmatamento na Amazônia brasileira tiveram sobre a saúde em 2019.

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