Rejeição de reforma trabalhista no Senado faz governo temer novas derrotas
Planalto teme rejeição a indicado ao STF e paralisia de seus projetos no Congresso
247 - O revés em uma votação importante para a agenda do Palácio do Planalto elevou o temor de que as propostas de interesse de Bolsonaro fiquem paralisadas no Congresso.
Na quarta-feira (1), o Senado impôs uma derrota ao governo e derrubou o projeto com reformas trabalhistas que eram consideradas fundamentais pelo governo Bolsonaro.
Bolsonaro teme que seu indicado André Mendonça para ser nomeado ao STF (Supremo Tribunal Federal) seja rejeitado pelo Senado.
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), apenas pautará a sabatina de Mendonça se tiver certeza de que ele vai perder, segundo pessoas próximas ao congressista, informa a Folha de S.Paulo.
Em sessão recente, senadores apontaram que Alcolumbre levantou a hipótese de derrubar Mendonça para enviar um recado ao Planalto.
O governo já não tem no Senado as mesmas garantias que tem na Câmara e teme que outros projetos de seu interesse que tramitam na Casa sejam rejeitados.
Integrantes do governo consideram que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco tem dificultado o andamento de pautas de Bolsonaro por ter a pretensão de disputar a Presidência da República em 2022.
No Senado, há propostas econômicas do governo paradas, como a privatização dos Correios e a abertura do mercado de navegação entre portos.
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