Febraban rompe com a Fiesp, reafirma manifesto e acusa Skaf de suspendê-lo por conta própria
Federação dos bancos reforçou a decisão tomada pela entidade na semana passada em favor do texto em defesa da harmonia entre poderes e afirmou que a Fiesp de Paulo Skaf decidiu por contra própria “enterrar” provisoriamente o documento que tem o endosso de mais de 200 entidades
247 - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) decidiu suspender a divulgação do manifesto pela “harmonia dos Três Poderes” por conta própria.
Em nota, a entidade explica que a Fiesp assumiu a responsabilidade de coletar assinaturas e publicar em veículos da imprensa o documento que recebeu o apoio de mais de 200 entidades. A federação dos bancos "confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou" (leia a íntegra da nota abaixo).
O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, ameaçou contra o manifesto.
Ele ligou para presidentes de pelo menos duas instituições financeiras e sugeriu que eles poderiam ser excluídos de negócios com o governo – como mandatos para representação ofertas de títulos e ações de empresas públicas na Bolsa de Valores – caso assinassem o documento.
Leia a íntegra da nota da Febraban:
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.
A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.
Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.
A Febraban confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.
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