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Brasil

“Para o Bolsonaro, o 7 de setembro é uma batalha de vida ou morte”, diz Breno Altman

Jornalista afirmou à TV 247 que somente uma presença surpreendente de pessoas nos atos bolsonaristas poderia salvar o governo Bolsonaro do isolamento popular. Ele avaliou que as forças de esquerda não devem se intimidar diante das ameaças. Assista

Breno Altman e manifestantes bolsonaristas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Sergio Moraes/Reuters)
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247 - O jornalista Breno Altman, em entrevista à TV 247, afirmou que o tamanho dos atos bolsonaristas do 7 de setembro pode determinar o rumo do governo. Somente uma quantidade surpreendente de pessoas nas manifestações poderia realmente tirar Bolsonaro do “encurralamento”, avaliou.

“Se as manifestações convocadas pelo bolsonarismo, principalmente em São Paulo e em Brasília, ‘floparem’, o Bolsonaro verá o seu isolamento se aprofundar e começará a se dar conta de que vai afundar sozinho num navio. Se ele conseguir uma mobilização média, com entre 50 mil e 100 mil pessoas na Paulista, mais algo como entre 30 mil e 50 mil em Brasília, ele segue o jogo, mantém mais ou menos a situação atual. Para que ele possa sair do encurralamento, ele precisa de uma manifestação em São Paulo de 500 mil pessoas. O 7 de setembro para o Bolsonaro é tudo ou nada”, precisou o jornalista. “O bolsonarismo joga uma batalha decisiva. Arrisco a dizer que o 7 de setembro para o Bolsonaro pode se configurar como uma batalha de vida ou morte”, acrescentou. 

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Altman destacou que, para a esquerda, a batalha também é importante, mas não decisiva. Ele defendeu que o episódio deve contribuir para a “acumulação de forças” contra Bolsonaro. “Para a oposição de esquerda é mais um capítulo de acumulação de forças. A esquerda não está jogando uma batalha decisiva no 7 de setembro, embora seja um episódio importante. O bolsonarismo joga uma batalha decisiva”.

Para vencer a batalha, é necessário que as pessoas e as forças de esquerda não se intimidem diante das ameaças e mantenham as mobilizações. Em São Paulo, por exemplo, o ato da oposição ocorrerá no Vale do Anhangabaú. “A violência é a linguagem do neofascismo, eles não buscam e nem precisam ser maioria na sociedade. Eles se utilizam da ameaça de violência para intimidar a oposição. Se você se deixa intimidar, o neofascismo ganha. O neofascismo ameaça com violência justamente para que as pessoas fiquem com medo e recuem. Se a decisão for recuar, o jogo foi ganho por eles. Não há outro caminho que manter a mobilização e pagar para ver”, completou. 

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