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Brasil

“Em qualquer governo sério, Guedes seria demitido”, diz Boulos sobre envolvimento do ministro com Pandora Papers

“É escandaloso que o ministro da Economia esteja dos dois lados do balcão, além de poder ser um crime pelas suspeitas de movimentação no exercício do cargo”, disse Boulos

Guilherme Boulos (Foto: Mídia NINJA)
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247 - O líder do PSOL Guilherme Boulos disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, perdeu as condições de se manter no cargo depois da revelação de que mantém uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas depois das revelações do escândalo do Pandora Papers.

“É escandaloso que o ministro da economia esteja dos dois lados do balcão, além de poder ser um crime pelas suspeitas de movimentação no exercício do cargo”, disse Boulos ao site Poder360.

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Para Boulos, Guedes teria lucrado com os resultados da sua política econômica que, segundo o psolista, são a volta da fome e a valorização do dólar. “Não contente em destruir a economia, devolver o país ao mapa da fome, ele conseguiu lucrar com isso”, afirmou, e completou: “Em qualquer governo sério, Paulo Guedes estaria demitido depois de um escândalo como esse”.

O escândalo dos Pandora Papers estourou neste domingo. Trata-se de uma sequência de reportagens do Consórcio Internacional de Jornalistas com informações de 11,9 milhões de arquivos que reúnem o trabalho de 14 assessorias para offshores. As revelações até o momento restringem-se a contas operadas nas  Ilhas Virgens Britânicas (BVI), situadas no Caribe, jurisdição há muito conhecida como peça chave no sistema offshore. Os documentos secretos expõem negociações offshore do rei da Jordânia, dos presidentes da Ucrânia, Quênia e Equador, do primeiro-ministro da República Tcheca e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. 

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Os arquivos também detalham as atividades financeiras do mais de 130 bilionários da Rússia, Estados Unidos, Turquia  e outros países.

Entre as autoridades cujos nomes aparecem nos documentos vazados estão o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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No Brasil, participam da investigação, feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ, com sede em Washington, DC, a revista Piauí, os sites Poder360 e Metrópoles e a Agência Pública.

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