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Economia

Rei da Faria Lima diz que um salário mínimo compra hoje uma cesta básica, menos da metade do que comprava em 2012

Em carta mensal, Luis Stuhlberger revela a investidores como o golpe de 2016 destruiu a renda dos brasileiros

(Foto: Divulgação)
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247 - O maior gestor de fundos do país, Luis Stuhlberger, da Verde Asset Management, escreveu carta para investidores sobre o panorama econômico global e nacional, onde mostra, entre outras coisas que, um salário mínimo, hoje, compra uma cesta básica, menos da metade do que comprava em 2012.

Apesar de não falar no golpe sofrido pelo Brasil desde 2016, o apontamento do “Rei da Faria Lima” mostra a destruição da renda dos brasileiros pelo processo antidemocrático no Brasil, que tirou o PT do poder e colocou, através de uma fraude eleitoral em 2018, Jair Bolsonaro na presidência da República.

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“O que preocupa, especialmente do ponto de vista político, é a capacidade do poder de compra de um salário mínimo: estamos de volta ao ano de 2003 nesse sentido, onde 1 salário mínimo compra apenas 1 cesta básica (essa relação chegou a ser 2.5 x 1.0 em 2012)”, afirma o investidor.

Eleições no Brasil

Sobre o cenário político, ainda, Stuhlberger diz que “para Bolsonaro, manter o Foro Privilegiado é mais importante do que ganhar as eleições - há possibilidade dele não se candidatar à presidência se perceber que a probabilidade de ganhar é baixa”.

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Para o investidor, o ex-presidente Lula (PT), apesar de estar liderando as pesquisas, “o que realmente importa nessas pesquisas é a resposta espontânea, e nesse caso, Lula e Bolsonaro estão empatados”. Por isso, “não descarta a possibilidade de uma 3ª via - se Eduardo Leite for o escolhido nas prévias do PSDB em Novembro, pode ter um rally de ativos brasileiros (vale a pena comprar call de Ibovespa para Dezembro?!)”.

Crise de superprodução

Um fator interessante da carta é que o investidor brasileiro reconhece que há chances de haver uma crise mundial de superprodução. “Estamos vendo uma aceleração de um problema social global, dado o aumento da desigualdade, e a menor capacidade das pessoas em adquirirem a casa própria, em virtude da elevada inflação de imóveis”, diz.

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Por isso, ele destaca que apesar das economias estarem “ainda em forte expansão”, em relação à pandemia da Covid-19, as “restrições de oferta podem causar freada global, em virtude da elevada inflação e necessidade de políticas monetárias mais restritivas”. 

Se a especulação não for contida, a bolha financeira global pode estourar, como revelou o recente caso da imobiliária chinesa Evergrande.

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