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Delegado pede que corregedoria investigue diretor-geral da PF por compra de imóvel de luxo em Miami

De acordo com a denúncia, Paulo Maiurino comprou e quitou 16 meses depois um apartamento de US$ 675 mil (R$ 3,5 milhões) em Miami Beach. O financiamento foi de US$ 337,5 mil, ou R$ 1,9 milhão no câmbio de hoje

Alexandre Saraiva, Paulo Maiurino e imóvel de luxo em Miami (Foto: Reprodução)
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247 - O delegado Alexandre Saraiva, que denunciou crimes do ex-ministro Ricardo Salles na Amazônia ao Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta sexta-feira, 12, que a Corregedoria da Polícia Federal investigue o diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino, pela compra financiada de um apartamento de luxo em Miami Beach, nos Estados Unidos.

Em documento, Saraiva escreveu que “os fatos descritos (…) podem caracterizar a prática da conduta descrita no tipo penal do artigo 1º da lei 9.613/1998. Este diploma legal dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, cuja pena cominada é de 3 a 10 anos de reclusão. Ressalto que, excepcionalmente, deixo de seguir o canal hierárquico usual para preservar meus superiores hierárquicos de eventuais retaliações”.

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De acordo com a denúncia, Maiurino comprou e quitou 16 meses depois um apartamento de US$ 675 mil (R$ 3,5 milhões) em Miami Beach. O financiamento foi de US$ 337,5 mil, ou R$ 1,9 milhão no câmbio de hoje. O expediente é incomum porque, ao escolher esse caminho, Maiurino acabou pagando mais entre taxas do banco e juros.

O salário bruto do diretor-geral da PF é de aproximadamente 31 mil reais, com vencimento líquido podendo chegar a 25 mil reais. Sua companheira, a funcionária pública Renata Veit, é assessora parlamentar no gabinete do deputado Bacelar (Podemos), desde abril deste ano e teve em outubro um rendimento líquido, já com auxílios, de R$ 6,2 mil.

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A suspeita é que o diretor-geral não teria renda familiar para comprar o imóvel em Miami mesmo que por financiamento.

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