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Brasil

STF prorroga inquérito sobre prevaricação de Bolsonaro na compra da Covaxin

A ministra determinou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, envie para a Polícia Federal, em até cinco dias, cópia dos processos administrativos referentes à contratação e à importação da vacina contra Covid-19

Rosa Weber, Bolsonaro e Covaxin (Foto: STF | Reuters)
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247 - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 45 dias o prazo do inquérito que apura suposto crime de prevaricação por Jair Bolsonaro no caso da importação da vacina indiana Covaxin. 

A ministra determinou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, envie para a Polícia Federal, em até cinco dias, cópia dos processos administrativos referentes à contratação e à importação da vacina contra Covid-19. No mesmo prazo, a Anvisa deve enviar à PF cópia dos processos de autorização de uso emergencial da Covaxin.

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Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre o assunto:

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito para investigar a prevaricação do presidente Jair Bolsonaro na compra da vacina indiana Covaxin. O pedido foi enviado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, nesta sexta-feira (2), ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na noite de ontem (1º), a ministra do STF Rosa Weber cobrou uma posição da PGR sobre a notícia-crime apresentada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) ao Supremo, pedindo a investigação de fatos apurados pela CPI da Covid. A investigação é baseada na denúncia do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e deu seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, sobre irregularidades na compra da Covaxin.

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Eles dizem que avisaram Bolsonaro, em reunião no dia 20 de março, sobre suspeitas, mas que foram ignoradas pelo mandatário. O inquérito buscará esclarecer se Bolsonaro prevaricou diante da denúncia. Ou seja, não tomou as medidas cabíveis.

No pedido enviado ao STF, o vice-procurador quer saber se de fato houve prevaricação de Bolsonaro e se o delito teria sido cometido para satisfazer algum interesse próprio. A Procuradoria, que demorou para agir, argumentou que aguardaria a conclusão da CPI, mas Rosa Weber afirmou que a apuração da comissão não impede a atuação do Ministério Público Federal (MPF). E acrescentou que a PGR “desincumbiu-se de seu papel constitucional”.

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Ação contra Pazuello

Na madrugada desta sexta, o Ministério Público Federal enviou à Justiça Federal uma ação contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por improbidade administrativa. A ação classifica os atos de Pazuello como “prejudiciais ao combate à pandemia de Covid no país” e cita a lentidão na compra de vacinas e a adoção do chamado “tratamento precoce” com remédios sem eficácia.

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A ação do MPF afirma que a gestão Pazuello causou um prejuízo de R$ 122 milhões aos cofres públicos, e pede que ele faça o ressarcimento do valor. Após a denúncia, caberá à Justiça Federal decidir se tornará Pazuello réu no caso.

A ação é assinada por oito procuradores da República. “A omissão e a negligência do ex-ministro da Saúde no trato das negociações das vacinas custou caro à sociedade (que sofre os efeitos sociais de uma economia em crise e sem perspectiva de reação), à saúde da população (que amarga índices descontrolados de morbidade e mortalidade por covid-19) e ao SUS (cujos leitos de UTI Covid adulto, só no primeiro semestre de 2020, custaram R$ 42 milhões/dia ou R$ 1,27 bilhão/ mês)”, afirmam na ação.

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