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      Altman: Alckmin é a nova carta ao povo brasileiro que a burguesia quer impor a Lula

      Para a burguesia, segundo o jornalista, o tucano representaria “uma trava” na chapa de Lula. Seria um fator de contenção, uma candidatura que moderaria o Lula, isolaria os setores mais da esquerda e faria predominar uma posição centrista, de pacto com setores da burguesia”. Assista na TV 247

      Geraldo Alckmin, Breno Altman e Lula (Foto: Reprodução/Fotos Públicas | Brasil 247/Felipe L | Reprodução)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, comparou uma possível chapa formada pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo ex-governador Geraldo Alckmin, que deve deixar o PSDB, a “uma nova carta ao povo brasileiro” que a burguesia quer impor ao petista.

      Em 2002, ano em que Lula foi eleito presidente do Brasil, ele escreveu a “Carta ao Povo Brasileiro”, na qual afirmava: “o Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político”. À época, o manifesto foi visto como um aceno à elite econômica do país.

      Para Altman, Alckmin representa para a burguesia a garantia de que um eventual terceiro governo Lula não romperá com o neoliberalismo e que não abandonará o empresariado. “Setores da burguesia, desesperados pela dificuldade em construir uma ‘terceira via’, querem impor ao Lula uma ‘nova carta ao povo brasileiro’, só que dessa vez a carta não tem texto, a carta tem nome, chama-se Geraldo Alckmin. Alckmin vice de Lula, aos olhos desses setores da burguesia, significa dizer que o programa econômico-social do Lula tem uma trava. Vai até onde as posições representadas pelo Geraldo Alckmin permitirem. Não seria um programa contra o neoliberalismo, seria um programa de mudanças dentro do neoliberalismo, mas não um programa de ruptura. Seria um fator de contenção a candidatura do Geraldo Alckmin, uma candidatura que moderaria o Lula, isolaria os setores mais da esquerda e faria predominar em um eventual governo Lula uma posição centrista, de pacto com setores da burguesia”.

      O jornalista, no entanto, pontua: ‘a eventual chapa Lula-Alckmin é uma ideia que não tem corroboração dos personagens principais envolvidos, Alckmin e Lula’.

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