Aliança entre Lula e Alckmin é operação complexa, escreve Cristina Serra
Composição do ex-presidente, líder em todas as pesquisas, e o ex-governador de São Paulo envolve concessões e vantagens para os envolvidos, algo complexo até para os políticos mais habilidosos, escreve a jornalista
247 - A jornalista Cristina Serra escreve na edição deste sábado da Folha de S.Paulo que no atual quadro político brasileiro, marcado pelo governo de um um genocida/miliciano , "não deixa de ser notável a disposição para o diálogo entre adversários, como Lula e Alckmin".
"Pelo que vazou até agora, as conversas envolvem a possibilidade de Alckmin ser o vice de Lula, aliança que dependeria do ingresso do ainda tucano no PSB, além de acordos regionais entre socialistas e petistas, aliados naturais. Uma composição como essa envolve o compromisso e o equilíbrio de concessões e vantagens para todos os envolvidos, algo bastante complexo mesmo para os políticos mais habilidosos", escreve.
A jornalista põe em dúvida os ganhos de tal aliança: "Que capital político Alckmin traria para Lula, já tão bem posicionado na largada? Se trouxesse seu partido, ou, pelo menos, lideranças do PSDB original, como FHC e Tasso Jereissati, poderia se falar em frente ampla. Mas Alckmin está de saída por falta de espaço numa legenda que se tornou linha auxiliar do bolsonarismo no Congresso".
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