Por Jornal Nacional


Força-tarefa que atua no rio Madeira destrói mais de cem balsas usadas na extração ilegal de ouro

Força-tarefa que atua no rio Madeira destrói mais de cem balsas usadas na extração ilegal de ouro

A força-tarefa que atua no rio Madeira destruiu mais de 100 balsas usadas na extração ilegal de ouro.

Em três dias de operação, a Polícia Federal apreendeu e destruiu 131 balsas. A maior parte incendiada. Em um ponto, o rebocador foi usado para demolir a embarcação.

A PF e o Ibama mapearam 350 balsas no rio Madeira. A operação se concentra em Nova Olinda do Norte e Autazes, município onde os paredões de balsas se aglomeraram na semana passada. Três garimpeiros presos foram levados para Manaus.

Muitos conseguiram fugir antes da ação policial. As balsas subiram o rio Madeira sozinhas ou engatadas umas nas outras e empurradas por um barco, deixando para trás rastros do que sugam do fundo do rio.

Uma praia surgiu com a vazante do rio Madeira. A reportagem do Jornal Nacional foi até um pequeno banco de areia e tem outros mais nesta região. Segundo os moradores, já não é mais resultado da ação da natureza e, sim, da presença dos garimpeiros na área.

Nesta segunda-feira (29), em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão, presidente do Conselho da Amazônia, disse que a operação não eliminou o problema atual:

“O garimpo já foi devidamente dispersado, vamos dizer assim, mas tem que manter uma vigilância constante porque tem ouro lá. Se não houver a vigilância, o pessoal volta”.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, do PSC, falou da possibilidade de regularizar a situação do garimpo no estado.

“Estou disposto a conversar com a Câmara Federal, Senado, para a construção de um caminho para que os garimpeiros tenham essa atividade regularizada, para que possam trabalhar e estados e prefeituras receberem os impostos”, declarou.

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