Cazaquistão passou por enorme crise, a pior desde sua independência, diz presidente
O presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokaev, adverte para a gravidade da crise pela qual o país está atravessando
Sputnik - "Em poucos dias, em janeiro, o Cazaquistão sofreu uma crise de grande envergadura, que se tornou a pior dos 30 anos de história desde a independência", declarou o presidente Kassym-Jomart Tokaev na sessão extraordinária do Conselho de Segurança Coletiva da CSTO.
O chefe de Estado afirmou que os eventos no Cazaquistão no início do ano se tornaram elos da mesma cadeia com intenção destrutiva.
"Todos os eventos [no Cazaquistão] desde o início deste ano são elos de uma mesma cadeia e estão subordinados a um único desígnio destrutivo, cuja preparação estava sendo realizada por muito tempo. Quanto tempo esta preparação durou - um ano, dois ou três - será determinado pela investigação. As forças destrutivas fizeram diversas tentativas de minar a estabilidade, provocar desordens e testar a estabilidade e a força do Estado. Todas essas ações foram vigorosamente reprimidas", disse Tokaev durante o seu discurso.
O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, que também participou da reunião, disse ter a certeza de que, por trás dos acontecimentos no Cazaquistão, estão forças externas, mas, ao mesmo tempo, apelou para não culpar exclusivamente o fator externo.
"A análise dos eventos no Cazaquistão mostra a presença de um fator externo, seu cenário é reconhecível. Não é preciso ir longe por analogias", disse Lukashenko durante a sessão extraordinária.
Além disso, o presidente belarusso acrescentou que "não deve ser permitido mostrar as forças de paz [no Cazaquistão] como ocupantes. Vemos que tais tentativas já estão sendo feitas. Não somos ocupantes, não viemos por vontade própria. Fomos convidados pelo nosso irmão, nosso amigo, que é responsável por este enorme país".
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