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Ideias

Joe Rogan fala pela primeira vez sobre a polêmica com Neil Young: sou fã dele, mas o que eu faço é buscar a verdade

Apresentador do podcast mais popular do mundo afirma que muitos fatos hoje admitidos pela ciência até ontem seriam banidos pelas redes sociais

Neil Young, Joe Rogan (Foto: Reuters | Reprodução/Youtube)
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Leonardo Sobreira, 247 - Após ser taxado como uma “ameaça à saúde pública” por ter recebido em seu podcast dois médicos céticos da vacinação contra a Covid-19, o podcaster Joe Rogan se pronunciou, em vídeo publicado em seu Instagram, nesta segunda-feira (31). 

270 médicos, enfermeiros, cientistas e professores escreveram uma carta aberta endereçada ao Spotify, plataforma de streaming que pagou US$ 100 milhões pelos direitos de transmissão de “The Joe Rogan Experience”, pedindo “uma política clara e pública para moderar a desinformação” relacionada à Covid-19. Em protesto contra os episódios, os artistas Neil Young e Joni Mitchell retiraram suas músicas do catálogo da plataforma. 

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Posteriormente, nesta segunda, a empresa informou que adicionará um “aviso de conteúdo” em qualquer episódio de podcast que inclua discussões sobre a Covid-19, disse o presidente-executivo Daniel Ek.

"The Joe Rogan Experience" já foi palco para diversas figuras, como o médico antivacina Robert Malone, jornalistas do New York Times, Bernie Sanders, Ben Shapiro, Alex Jones, comediantes, astrofísicos, ex-CIAs, Elon Musk e líderes da extrema direita americana. Médicos pró-vacina também foram convidados, como Sanjay Gupta.

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A variedade de personalidades entrevistadas torna o podcast atraente em si para alguns, mas verdadeiramente opressivo para outros, que, nas redes sociais, mobilizam seus seguidores com a intenção de cancelar o programa. 

“Muitas pessoas têm uma percepção distorcida sobre o que eu faço, baseando-se em manchetes escandalosas”, diz Rogan no vídeo. 

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Ele cita os episódios com os médicos Peter A. McCullough e Robert Malone: "ambos são pessoas muito inteligentes, e têm uma opinião diferente da narrativa mainstream. Eu quero escutar a opinião deles”. “Esses episódios foram taxados como ‘desinformação perigosa’”, diz.

“O problema que eu tenho com o termo ‘desinformação’, especialmente hoje, é que muitas das coisas que pensávamos ser desinformação há pouco tempo atrás são agora aceitas como fato. Por exemplo, 8 meses atrás, se você dissesse que se vacinado você ainda poderia contrair Covid-19 e espalhar o vírus, você seria removido das redes sociais. Agora, isso é aceito como um fato”. 

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O mesmo ocorreria caso alguém criticasse a eficácia das máscaras de pano ou defendesse a hipótese de que o novo coronavírus surgiu de um laboratório, segundo o podcaster. 

“Eu não sei se eles estão certos, porque não sou um cientista. Sou apenas alguém que senta e conversa com as pessoas. Eu erro? Com certeza, mas eu sempre tento corrigir. Eu estou interessado em falar a verdade, em descobrir a verdade, e em ter conversas interessantes com pessoas que têm opiniões diferentes. Não estou interessado em falar com pessoas que têm apenas uma perspectiva”.

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Ele lamentou a decisão de Neil Young. “Sempre fui um fã do Neil Young”. “Não estou bravo com ele”. 

Rogan afirmou que concorda com as medidas que serão implementadas pelo Spotify nos episódios sobre a Covid-19. 

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