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Brasil

Prerrogativas e associação de procuradores têm encontro "pelo fortalecimento e independência do Ministério Público"

"A ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP", diz o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República

(Foto: Reprodução)
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247 - Advogados do Grupo Prerrogativas realizaram um encontro em São Paulo nesta quinta-feira (3) com as cúpulas da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Crítico aos métodos abusivos de procuradores da Lava Jato, o Prerrogativas defende a necessidade de evitar politização, ativismo e instrumentalização das instituições, incluindo o MP. Coordenador do coletivo de advogados, Marco Aurélio de Carvalho diz: "apesar de oposições, os dois lados enxergam uma agenda de convergência, que passa pelo fortalecimento e independência do Ministério Público".

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O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, diz que o diálogo girou em torno "do fortalecimento da democracia e de um sistema de Justiça real, sem abusos, sem tentar escolher casos para que sejam usados para este ou aquele fim". 

O encontro, segundo Cazetta, abre um "diálogo respeitoso, franco, que saia de polarizações tão marcantes na sociedade".

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De acordo com Carvalho, os dois grupos saíram do encontro com "o pacto de dialogar mais", já que "também não interessa ao Ministério Público ter a imagem comprometida" por ações individuais de procuradores como Deltan Dallagnol (Podemos), por exemplo.

Cazetta afirma que o Prerrogativas consiste em um "um grupo de advogados que verbalizam críticas, apontam problemas da democracia e são interlocutores qualificados" e que o grupo e a ANPR têm "mais pontos de contato do que divergência". "Discutimos problemas gerais do sistema judiciário e questões que envolvem ações de advogados e do Ministério Público. Todos queremos um sistema de Justiça que funcione, cumpra com seu papel de punir os que praticam atos ilícitos e garanta amplo direito de defesa. (...) O Prerrogativas tem feito uma análise muito crítica da atuação do Ministério Público, com a Lava Jato, por exemplo, mas não só com a operação. Nossa ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP e onde há problemas localizados".

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