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Brasil

Mario Vitor Santos: Barroso promove a normalização do golpe

Jornalista apontou que o papel de um ministro do STF é cumprir estritamente a Constituição, e não avaliar a ocasião política. Assista na TV 247

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
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247 - O jornalista Mario Vitor Santos, em entrevista à TV 247, comentou as declarações do presidente do TSE e ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que, em artigo, afirmou que a ex-presidenta Dilma Rousseff foi derrubada por falta de “sustentação política”, e não por um suposto crime de responsabilidade.

Como o Brasil não é um regime parlamentarista, ocorreu, portanto, um golpe parlamentar -- ilegalidade que, na época, deveria ter sido contida pelo STF, mas a Corte preferiu lavar as mãos.

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O papel de um ministro do STF, apontou o jornalista, é cumprir estritamente a Constituição, e não avaliar a ocasião política. Ao escrever justamente sobre isso, Barroso tenta “institucionalizar” o golpe, avalia Mario Vitor Santos. 

“De que forma se pode aferir que uma presidente perdeu apoio parlamentar?”, questionou Mario Vitor Santos. Se for pela votação de, por exemplo, mais de dois terços do Congresso Nacional, “isso não está previsto na lei. O que prevê a lei é que essa votação se dá em cima da constatação, da apuração e verificação de um crime de responsabilidade cometido pela presidente da República. Não basta perder apoio político, por maiorias ocasionais dentro do Congresso Nacional”.

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Barroso pode também estar se referindo à falta de apoio dos meios corporativos, ponderou Mario Vitor Santos. “É perder o apoio da mídia? Do empresariado? É isso?”, questiona. 

“Portanto, a quem o ministro está se referindo quando diz que Dilma perdeu sustentação política? É uma espécie de institucionalização do golpe a posteriori. Por que o ministro está vindo a público para falar isso? Deve ser algum tipo de explicação que ele procura dar à sociedade e a si mesmo a respeito de algo inexplicável, que foi o golpe cometido contra a presidenta Dilma Rousseff, no sentido de beneficiar os interesses estrangeiros no Brasil e de destruir a indústria nacional. Foi isso que aconteceu”, disse.

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