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TSE e WhatsApp fecham parceria para denúncia de disparos em massa nas eleições

"Isso fortalece uma mensagem que eu tenho passado ao mundo político: não contrate disparos em massa", disse o diretor da plataforma, Dario Durigan

(Foto: Reuters | Divulgação/TSE)
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247 - O diretor de Políticas Públicas do WhatsApp no Brasil, Dario Durigan, afirmou que a plataforma vai aprimorar uma ferramenta criada em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para denunciar a distribuição em massa de fake news durante o período eleitoral. 

“O WhatsApp fez, em 2020, e vai aprimorar em 2022, uma plataforma de denúncia de conta suspeita de disparo em massa. É uma ferramenta do TSE elaborada em parceria com o WhatsApp. Isso fortalece uma mensagem que eu tenho passado ao mundo político: não contrate disparos em massa, não faça marketing político no WhatsApp. Isso faz mal para a democracia e pode prejudicar as campanhas eleitorais, levando a prejuízo da chapa,  disse Durigan ao Broadcast do Jornal O Estado de S. Paulo

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O aprimoramento da ferramenta vem no momento em que a Justiça Eleitoral avalia suspender temporariamente o funcionamento do Telegram em função da não colaboração do aplicativo russo de mensagens no combate às fake news. O  Telegram não possui escritório de representação no Brasil. 

De acordo com a reportagem, quem receber notícias suspeitas “poderá preencher um formulário hospedado no site da Justiça Eleitoral. Caso a mensagem seja considerada como disparo ilegal de campanha, o tribunal vai requisitar ao WhatsApp que exclua a conta e caso conclua “que há relação direta com alguma campanha, a candidatura pode sofrer sanções que vão de multa até a cassação”.

O disparo massivo de fake news por meio do WhatsApp na eleição de 2018 levou a uma denúncia contra a chapa de Jair Bolsonaro, então candidato pelo PSL. O caso foi julgado pelo TSE em outubro do ano passado. Na ocasião,  a maioria da Corte absolveu Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, mas elencou uma série de pontos que não serão mais aceitos em 2022.

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