Biden reafirma compromisso com a Otan e reforça presença de tropas no Leste Europeu
Em pronunciamento, presidente americano afirmou que Vladimir Putin "falhou em seu objetivo de dividir o Ocidente"
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247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (25), após conversar com líderes das demais nações da Otan, que a aliança militar manterá sua política de “portas abertas” para os Estados europeus que compartilham seus valores e podem algum dia tentar aderir à aliança.
A Casa Branca liberou um pronunciamento do presidente americano a respeito de sua reunião com outros líderes da Otan. No comunicado, ele afirma que os Estados Unidos defenderão “cada centímetro” da Otan.
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Biden afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin “falhou em seu objetivo de dividir o Ocidente”.
Sanções
Os Estados Unidos vão se juntar à União Europeia para fazer sanções diretas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ao ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, segundo confirmação da Casa Branca.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a decisão veio após um telefonema entre Joe Biden e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Otan
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou nesta que o grupo fornecerá mais armas para apoiar a Ucrânia e enviará partes de sua força de resposta pronta para o combate.
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Soltenberg acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de tentar derrubar o “governo democraticamente eleito na Ucrânia”.
“Vemos a retórica, as mensagens, que indicam fortemente que o objetivo é remover o governo democraticamente eleito em Kiev”, anunciou ele após uma reunião com líderes da Otan.
Moscou
Em discurso televisionado nesta sexta, Vladimir Putin pediu que o exército da Ucrânia se volte contra o presidente do país, Volodymyr Zelensky, e o tire do cargo. "Tomem o poder em suas próprias mãos!" disse.
Segundo Putin, é "mais fácil" negociar com os militares do que com Zelensky e "um bando de viciados em drogas e neonazistas" que ele alegou terem “se entrincheirado em Kiev” e mantido o povo “refém”. O líder russo ainda acusou o governo de Kiev e os “neonazistas” de usarem civis como “escudos humanos” em meio à ofensiva da Rússia na Ucrânia.
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Os militares ucranianos, prosseguiu Putin, não devem permitir que seu governo use seus "filhos, esposas e entes queridos como escudos humanos".
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, havia indicado que a queda de Zelensky é prioridade para os russos.
Zelensky, que havia dito que se sentia abandonado pelos Estados Unidos e pela Otan, pode agora cair através das mãos dos próprios ucranianos.
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