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      Autoridades dos EUA dizem que Rússia pediu à China ajuda militar e econômica para a guerra

      Informação é divulgada às vésperas do encontro nesta segunda-feira entre assessor especial de Biden e maior autoridade chinesa em política externa

      Bandeiras da Rússia e da China na Praça Vermelha, Moscou (Foto: Xinhua)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Autoridades do governo estadunidense afirmam que a Rússia pediu à China que fornecesse equipamento militar e apoio para a guerra na Ucrânia depois que o presidente Vladimir Putin iniciou a denominada Operação Militar Especial. A informação circulou na mídia estadunidense neste domingo (13).

      O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, irá se encontrar em Roma nesta segunda-feira (14) com o principal diplomata da China, Yang Jiechi, segundo anunciou neste domingo a Casa Branca, que ao mesmo tempo alertou as autoridades chinesas que Pequim enfrentará "consequências" se ajudar a Rússia a contornar as sanções ocidentais impostas desde a invasão da Ucrânia.

      Autoridades não reveladas dos Estados Unidos afirmam também que a Rússia pediu à China assistência econômica adicional, para ajudar a neutralizar o impacto que sua economia sofreu com as amplas sanções impostas pelos EUA. 

      Essas mesmas fontes, segundo O Globo, que mantêm em segredo seus meios de coletar informações sobre os pedidos da Rússia, se recusaram a descrever mais detalhadamente o tipo de equipamento militar que Moscou está procurando. As autoridades também se recusaram a discutir qualquer reação da China aos pedidos.

      Na reunião desta segunda na Itália, Sullivan pretende alertar Yang, membro da cúpula dirigete do Partido Comunista da China e diretor da Comissão Central de Relações Exteriores do partido, sobre quaisquer futuros esforços chineses para apoiar a Rússia em sua guerra ou minar a Ucrânia, os EUA e seus parceiros.

      O conselheiro da Casa Branca não fez nenhuma menção explícita ao suposto apoio militar da China, mas outros funcionários americanos falaram sobre o pedido da Rússia sob condição de anonimato devido à sensibilidade dos assuntos diplomáticos e de inteligência.

      Sullivan afirmou, ainda, que a China "estava ciente antes da invasão que Vladimir Putin estava planejando algo", mas acrescentou que os chineses podem não saber a extensão total dos planos do líder russo.

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