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Brasil

PF conclui que Bolsonaro não cometeu crime ao interferir na corporação

A conclusão será enviada ao procurador-geral da República Augusto Aras, que decide se apresenta a denúncia ou se arquiva o inquérito

(Foto: ABr)
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247 - Em relatório final enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF),  a Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro não cometeu crime nas supostas interferências na corporação por meio de nomeações e tentativas de mudanças de cargos. A conclusão será enviada ao procurador-geral da República Augusto Aras, que decide se apresenta a denúncia ou se arquiva o inquérito. 

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O inquérito foi aberto para apurar as acusações de que Bolsonaro demitiu o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, por interesse em interferir e obter informações das investigações em curso. 

"No decorrer dos quase dois anos de investigação, dezoito pessoas foram ouvidas, perícias foram realizadas, análises de dados e afastamentos de sigilos telemáticos implementados. Nenhuma prova consistente para a subsunção penal foi encontrada. Muito pelo contrário, todas testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações conduzidas na Polícia Federal", escreveu no relatório final o delegado Leopoldo Soares Lacerda, conforme o jornal O Globo

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Prosseguiu no documento: "Os vastos elementos reunidos nos autos demonstram a inexistência de ingerência política que viessem a refletir diretamente nos trabalhos de Polícia Judiciária da União".

O relatório aponta ainda que não constitui crime a insistência de Bolsonaro em trocar o superintendente da PF do Rio. Em vídeo de reunião ministerial, o chefe de governo verbaliza esse desejo e  afirma que não iria esperar que seus amigos e familiares fossem prejudicados. 

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