Cúpula da Otan decide militarizar ainda mais o leste europeu
A reunião se realizou quando se completou um mês do início das ações da Rússia na Ucrânia
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247 - Os líderes do G7 e da OTAN reuniram-se nesta quinta-feira em Bruxelas (Bélgica) para discutir sobre a guerra na Ucrânia e adotar novas medidas contra o país euro-asiático.
Eles voltaram a insistir na necessidade de mais sanções contra a Rússia e na exigência de que Moscou retire suas tropas do país vizinho. Especialmente a Otan decidiu continuar dando apoio militar à Ucrânia, apoiando o governo de Zelensky com "quantidades significativas e crescentes de assistência em matéria de segurança".
A Otan decidiu que vai estabelecer quatro novos batalhões de combate na Eslováquia, Romênia, Bulgária e Hungria como parte dos aviões defensivos da Aliança Atlântica e desenvolver recursos para "fortalecer as defesas da Otan".
A Aliança Atlântica vai adaptar e atualizar seu conceito estratégico para garantir que o organismo está em condições de enfrentar qualquer desafio no novo e mais perigoso momento para a segurança europeia.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que tomará medidas contra armas químicas, biológicas e ciberataques provenientes da Rússia.
A Otan vai aumentar substancialmente suas forças terrestres no leste da Europa, onde já há 100 mil soldados dos Estados UNidos e 40 mil da própria Otan, e intensificar a defesa aérea e antimíssil integrada, além de deslocar por via marítima "grupos de ataque de porta-aviões, submarinos e um número significativo de navios de guerra".
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