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"Operação militar especial é projetada para acabar com planos de dominação completa dos EUA", diz Lavrov

Chanceler também criticou Josep Borrell depois que ele instou os estados-membros do bloco a fornecerem a Kiev as armas solicitadas

Sergei Lavrov (Foto: Sputnik)
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Sputnik - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na segunda-feira que Moscou não vai sucumbir à pressão do exterior, observando que a operação na Ucrânia visa pôr fim aos planos americanos de dominação global.

"Nossa operação militar especial é projetada para acabar com a expansão imprudente e o curso imprudente em direção à dominação completa pelos Estados Unidos e, sob eles, o restante dos países ocidentais no cenário mundial. Essa dominação é construída com violações flagrantes do direito internacional, e de acordo com algumas regras [não claras], que são impostas ocasionalmente", disse Lavrov em entrevista à emissora Rossiya 24.

Ele também criticou o principal diplomata da UE, Josep Borrell, por suas últimas declarações, depois que o diplomata da UE disse que a crise na Ucrânia deveria ser resolvida por meios militares.

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Borrell também instou os estados-membros do bloco a fornecerem a Kiev as armas solicitadas. Lavrov observou que, após essas alegações, as regras mudaram drasticamente e acrescentou que Borrell havia se tornado pessoal, escorregado ou até declarando algo que não estava autorizado a dizer.

"Esta é uma mudança extremamente séria, mesmo na política que a UE e o Ocidente, sob a liderança dos EUA - não há dúvida sobre isso -, começaram a perseguir após o início de nossa operação militar especial. Uma política que reflete raiva, de certa forma mesmo frenesi, e que, é claro, é determinada não apenas pela [situação na] Ucrânia, mas pela Ucrânia sendo transformada em um ponto de apoio para a repressão final da Rússia", observou o ministro.

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Ele também disse que existe a possibilidade de que tropas ucranianas, apoiadas por serviços de inteligência ocidentais, realizem novas provocações, citando um incidente recente em Donbass, quando as forças de Kiev tentaram culpar a Rússia por seu próprio ataque à cidade de Kramatorsk, bem como a infame provocação em Bucha.

"As provocações, eu acho, são ultrajantes. Quanto a Bucha, nossos militares apresentaram tanto argumentos cronológicos, quanto argumentos relacionados aos materiais de vídeo, e argumentos relacionados, desculpem os detalhes, à posição dos cadáveres e sua aparência. Tudo que é possível, foi apresentado", disse.

Lavrov observou que depois que a Rússia mostrou os dados reais sobre o incidente, todo o escândalo foi prontamente varrido para debaixo do tapete.

A situação continua tensa na Ucrânia, enquanto as forças russas continuam a operação especial, lançada em fevereiro em resposta ao bombardeio em massa do Donbass. O presidente Vladimir Putin enfatizou que a operação foi iniciada para interromper a guerra contra o povo de Donbass travada por Kiev, que ele chamou de genocídio. Ele também enfatizou que o objetivo da Rússia é a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

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