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Rússia anuncia na ONU que apresentará evidências de que seus militares não têm nada a ver com os assassinatos de civis em Bucha

Rússia garante que acusação de que seus militares assassinaram civis em Bucha é uma provocação

Embaixador russo na ONU, Vasyl Nebenzia (Foto: Paulo Emílio)
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247 - No sábado passado, foram divulgadas várias imagens de corpos caídos nas ruas da cidade de Bucha, localizada perto de Kiev. As autoridades ucranianas afirmaram que correspondem a civis mortos por soldados russos, enquanto Moscou garante que se trata de uma provocação, informa o site RT.

O representante da Rússia na ONU, Vasili Nebenzia, disse nesta segunda-feira (4) que em breve apresentará evidências de que os soldados russos não tiveram nada a ver com os assassinatos de civis na cidade ucraniana de Bucha.

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"[Os militares russos] não têm nada a ver com as atrocidades contra civis", disse o diplomata russo durante uma entrevista coletiva convocada para expor a visão da Rússia sobre os civis executados na cidade, localizada a poucos quilômetros a noroeste de Kiev. "Temos evidências factuais para apoiar esta posição. Vamos apresentá-la ao Conselho de Segurança [da ONU] o mais rápido possível", acrescentou.

Durante a coletiva de imprensa, Nebenzia mostrou um vídeo em que o prefeito de Bucha, Anatoli Fedoruk, confirmou em 31 de março que as Forças Armadas ucranianas retomaram o controle da cidade e os soldados russos a abandonaram. 

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Nebenzia observou que "não havia informações sobre corpos e estupros" na cidade, ao contrário do que as autoridades ucranianas relataram alguns dias depois. 

Nebenzia também acrescentou que a Polícia Nacional Ucraniana compartilhou um vídeo no qual soldados ucranianos podem ser vistos entrando na cidade. "Não havia corpos nas ruas, não se falava em massacres", disse o diplomata. 

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O representante russo na ONU explicou que os moradores de Bucha usavam cartazes brancos enquanto a área estava sob o controle do exército russo. "Quando as forças ucranianas entraram na cidade, dispararam contra aqueles que carregavam essas placas brancas", disse ele, acrescentando que as imagens que confirmam isso foram publicadas pelos próprios membros das Forças de Defesa Territoriais da Ucrânia.

O diplomata enfatizou que não há evidências de atrocidades depois que os militares russos deixaram Bucha. "Nos quatro dias desde que os militares russos deixaram Bucha, não houve sinais de atrocidades, nenhuma menção a elas", disse ele. "Em suma, não há relatos de atrocidades atribuídas aos militares russos em Bucha", reafirmou. 

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Além disso, Nebenzia mencionou imagens, transmitidas no último sábado à noite pela mídia ucraniana, de corpos caídos nas ruas de Bucha, alguns com as mãos amarradas. "Os vídeos que apresentei, especialmente os de Bucha, não dão motivos para duvidar de que foi uma montagem. Apresentaremos novas evidências nesse sentido", disse. 

O diplomata observou que "foi óbvio desde o início que isso não passava de mais uma provocação preparada com o objetivo de desacreditar e desumanizar os militares russos e exercer pressão política sobre a Rússia".

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"A questão é quem vai realizar a chamada investigação independente. Vimos muitas 'investigações independentes' que não eram independentes porque eram politicamente motivadas", disse ele, comentando os pedidos de uma "investigação independente" sobre os eventos em Bucha. 

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