Chancelaria russa diz que potências ocidentais organizam "carrossel infernal" para entregar armas à Ucrânia

Sputnik - O Ocidente continua ganhando dinheiro ao fornecer armas à Ucrânia para desestabilizar a região e prolongar o conflito, disse nesta quarta-feira (27) a representante oficial do Ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova

"Certamente, é negócio, tal carrossel infernal, e além de tudo isso, o objetivo principal é a desestabilização da região e [...] a continuação da fase aguda do conflito que causa ainda mais mortes", afirmou a representante para o serviço russo da Rádio Sputnik, respondendo a uma pergunta se o Ocidente continua ganhando nas entregas de armamento para a Ucrânia.

"Se eles voltam a falar publicamente que para eles a vida humana está em primeiro lugar, então é preciso deixar de entregar armas à Ucrânia", ressaltou.

Contudo, o regime de Kiev tornou-se megafone de Washington por meio do qual divulgam-se notícias falsas e ameaças aos países europeus e seus políticos, seguiu Maria Zakharova.

"O regime de Kiev se tornou um megafone por meio do qual a administração em Washington propaga quaisquer matérias difamadores e falsas [...]. É um método de defesa e chantagem. Por outro lado, faz sentir no regime de Kiev seu poder." 

Ela notou ainda que a Ucrânia é um país europeu que anteriormente designou como ideia fundamental de sua existência "a reforma de seu desenvolvimento e a transformação total de sua economia, cultura e história, finalizando completamente o passado e escrevendo tudo a partir da estaca zero".

A representante russa acrescentou que atualmente pode ser visto o que na verdade está por trás das palavras sobre os fins dignos:

"É uma crueldade bruta, lógica monstruosa que permitiu tudo para atingir a meta; mas essa meta está longe de ser digna e elevada, é muito má, e essa, a propósito, foi definida não pelo regime de Kiev, mas pelos que a controlam, que estão por trás de tudo isso, formando nos políticos de Kiev uma falsa sensação de independência."

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: