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Brasil

Subsecretária dos EUA afirma ter confiança no sistema eleitoral brasileiro e diz estar preocupada com interferência russa

Segundo Victoria Nuland, que recentemente visitou o Brasil, o país tem um dos sistemas eleitorais “mais fortes da América Latina”

Victoria Nuland (Foto: EPA-EFE/Alex Brandon/POOL)
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247 - A subsecretária de Assuntos Políticos do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, que recentemente visitou o Brasil, disse novamente que seu país confia no sistema eleitoral brasileiro, classificado por ela como “um dos mais fortes da América Latina”, em entrevista à BBC.

De acordo com ela, a população brasileira deve “ter confiança” nas eleições do país que, segundo ela, precisam ser “livres e justas”. A declaração ocorre em meio a novas ameaças de Jair Bolsonaro (PL) e dos militares ao processo eleitoral, colocando em dúvida as urnas eletrônicas e a lisura das eleições brasileiras.

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Nuland reforçou o que foi dito pelo porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, ao ser questionado sobre a orientação que a CIA deu a Jair Bolsonaro (PL) para que não atacasse o processo eleitoral, destacando que o sistema brasileiro tem “instituições fortes, salvaguardas fortes, uma base legal forte”, além de estruturas institucionais consolidadas.

“Então, o que precisa acontecer são eleições livres e justas, usando suas estruturas institucionais que já serviram bem a vocês no passado. Temos confiança no seu sistema eleitoral. Os brasileiros também precisam ter confiança”, disse.

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“Julgamos a legitimidade daqueles que se dizem eleitos com base em se a eleição foi livre e justa e se os observadores, internos e externos, concordam com isso. Então, queremos ver, para o povo brasileiro, eleições livres e justas no Brasil. Vocês têm uma longa tradição nisso. E isso é o mais importante para manter a força do Brasil daqui para frente”, afirmou.

Rússia

Nuland já havia dado apoio ao sistema eleitoral brasileiro anteriormente. A secretária ficou famosa quando, após participar das manifestações na Praça Maidan que levaram ao golpe da Ucrânia em 2014, vazou um áudio seu no qual ela admitia a participação dos EUA no golpe e mandava a União Europeia “se foder”.

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Em entrevista à BBC, ela atacou o governo russo de Vladimir Putin, manifestando preocupação com uma interferência da Rússia no pleito brasileiro sem fundamentos para isso. Ela aconselhou que o país seja “extremamente vigilante” de modo a garantir que não exista manipulação de “forças externas”.

“Vimos a Rússia se intrometer em eleições em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e na América Latina”, afirmou sem comprovação. “Por isso, em minha recente visita ao Brasil, exortei o governo a ser extremamente vigilante, e a oposição também, para garantir que forças externas não estejam manipulando seu ambiente eleitoral de forma alguma. Isso precisa ser uma eleição de brasileiros para brasileiros, sobre seu próprio futuro”, completou Nuland.

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