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Economia

Miriam Leitão nega o golpe de estado de 2016 e sugere o que Lula deve falar sobre economia

Jornalista defende a manutenção da política de preços da Petrobrás, que é a principal causa da inflação brasileira

Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
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247 – A jornalista Miriam Leitão, que teve papel importante no golpe de estado de 2016, ao alimentar a tese das "pedaladas fiscais", usada para derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade com a finalidade de impor um choque neoliberal que empobreceu o Brasil e os brasileiros, usou sua coluna nesta quarta-feira para tentar negar golpe e para sugerir o que Lula deve dizer sobre economia.

"O país vive uma baita crise econômica, criada pelo atual governo, por má gestão dos choques externos e por seus erros, e o ex-presidente Lula, que está na frente das pesquisas há meses, não tem falado sobre economia. Como ele pensa em conduzir o país para fora da crise? Desta vez a herança maldita de fato é maldita", escreve a jornalista, sem mencionar que Lula tem falado com frequência sobre a destruição econômica causada pelo golpe e também sem dizer que Bolsonaro é, na prática, a continuidade apodrecida de Michel Temer.

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"Lula afirmou que a recessão de 2015-2016 foi criada pelo 'golpe' de 2016. Isso é ótimo para os ouvidos dos seus fiéis seguidores. Mas é falso. Houve uma intervenção desastrosa na energia, com a MP 579 que levou ao maior tarifaço da história, houve descontrole de gasto público, e o Brasil perdeu o grau de investimento que havia conquistado em seu governo", escreve Miriam, sem mencionar os impactos econômicos da Lava Jato e sem dizer que o segundo governo Dilma foi paralisado pela sabotagem golpista.

No ponto mais grave de sua coluna, Miriam defende a política de preços da Petrobrás, que é uma das principais causas da inflação brasileira e da volta do Brasil ao mapa da fome. "Defender, como tem feito sempre, preço baixo na gasolina pode ser bom para trazer votos da classe média, mas a verdade é que posta em prática aumenta o gasto público com combustível fóssil e pode levar a Petrobras de volta ao prejuízo", diz ela.

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