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Poder

Moraes dá mais prazo para PF investigar se Bolsonaro vazou dados sigilosos

O ministro do STF atendeu a um pedido feito pela Polícia Federal. A delegada Denisse Ribeiro já apontou cometimento de crime por Jair Bolsonaro

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes atendeu a um pedido feito pela Polícia Federal e concedeu mais prazo para que a corporação conclua o relatório sobre mensagens obtidas no inquérito sobre o suposto vazamento de dados sigilosos por Jair Bolsonaro (PL). As informações vazadas em agosto de 2021 eram referentes a um ataque hacker no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

No final de janeiro, a delegada da PF Denisse Ribeiro enviou a Moraes a conclusão das investigações sobre o vazamento de dados e atribuiu o cometimento de crime a Bolsonaro. Também são alvos da investigação o deputado Filipe Barros (PSL-PR), responsável pela divulgação dos documentos, e o delegado da PF Victor Neves Feitosa, responsável pelo inquérito que teria sido vazado a Bolsonaro.

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu em fevereiro o arquivamento do inquérito. O chefe da PGR afirmou que os dados não eram sigilosos. 

Ataques ao sistema eleitoral

Desde que assumiu o governo, Bolsonaro tem feito críticas ao sistema eleitoral brasileiro sob o argumento de que não é protegido contra possíveis fraudes. Como consequência, tem defendido atuação das Forças Armadas na checagem dos resultados das próximas eleições. Oposição e setores progressistas veem tentativa de golpe.

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Membros do Poder Judiciário vêm reagindo às acusações sem provas feitas por Bolsonaro. Na última terça-feira (31), por exemplo, o presidente do TSE, Edson Fachin, pediu que a comunidade internacional fique em "alerta" para as eleições no Brasil

Este ano, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu um dossiê sobre as investidas de Bolsonaro contra no sistema eleitoral. O documento destacou a necessidade de governos internacionais apoiarem a democracia brasileira e alertou para uma possível "versão provavelmente mais extrema" de um Capitólio no Brasil - foi uma referência às manifestações nos Estados Unidos em janeiro de 2021, quando Donald Trump perdeu a eleição e acusou o sistema eleitoral do seu país de ser fraudulento.

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