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Cláudio Castro chama vítimas de chacina do Jacarezinho de "vagabundos"

A declaração foi concedida dias após a região metropolitana do Rio ter a sua terceira operação policial com o maior número de mortes

Cláudio Castro e a chacina no Jacarezinho (RJ) (Foto: ABR | Ricardo Moraes/Reuters)
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247 - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), chamou de "vagabundos", nesta segunda-feira (30), os mortos na operação policial na favela do Jacarezinho, zona norte da cidade do Rio, em maio de 2021. Foi a ação policial mais letal da região metropolitana do estado, com 28 mortes, das quais 24 foram arquivadas. Outras duas, com ao menos 23 mortes cada, aconteceram em Duque de Caxias, em 1998, e na Vila Cruzeiro, zona norte da capital, na última terça-feira (24).  

Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado, divulgado na semana passada, também apontou que o estado do Rio teve 39 chacinas e 178 mortes em apenas um ano de gestão, durante o governo Cláudio Castro.

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"Cada policial que eu perco, eu perco duas vezes. Por isso que aquele memorial lá, nós tombamos ele. O nome do André [o policial] não merece estar no meio de 27 vagabundos. O único herói que merecia um memorial é o André com seu filho, da idade do meu, que chora até hoje", disse Castro em coletiva de imprensa. 

O governador fez referência ao policial civil André Leonardo de Mello Frias, morto na operação, e que estava com o nome na placa retirada pela polícia. 

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No dia 11 de maio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro destruiu um memorial em homenagem às 28 vítimas da Chacina do Jacarezinho. O memorial, inaugurado cinco dias antes, foi uma iniciativa de moradores da comunidade, amigos e familiares dos mortos.

Questionado sobre a possibilidade de outros batalhões policiais, e até a Polícia Civil, utilizarem câmeras no uniforme, Castro afirmou que "operação é planejada, tem estratégia e tem sigilo. Há de se tomar muito cuidado, principalmente pensando na vida do policial".

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Na última sexta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que o governo do Rio de Janeiro ouça sugestões do Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ) na construção do plano, com o objetivo de reduzir a letalidade policial. 

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