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      Indígena de 61 anos é morto a pauladas por policiais militares em Pernambuco

      Edinaldo Manoel de Souza foi agredido até a morte por policiais militares, na frente de casa, na Aldeia Olho D'Água do Padre, no Sertão de Pernambuco

      Indígenas do Povoado Atikum fazem protesto contra a morte de Ednaldo (Foto: Reprodução)
      Camila Franca avatar
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      247 - A Polícia Civil de Pernambuco emitiu nota informando que está investigando o caso do indígena de 61 anos morto a pauladas em Carnaubeiras da Penha, no sertão de Pernambuco, na última quarta-feira (15). De acordo com a Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), a agressão foi feita por policiais militares da cidade.

      De acordo com informações do G1, Edinaldo Manoel de Souza foi agredido até a morte por policiais militares, na frente de casa, na Aldeia Olho D'Água do Padre, que fica na Terra Indígena Atikum.

      Segundo a Polícia Civil, o idoso foi socorrido com vida pelos mesmo policiais que o agrediram, mas não resistiu e morreu ao dar entrada no hospital. 

      Em nota, a corporação informou que já foi instaurado um inquérito para investigar o crime e que a diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM), também instaurou um inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias em que se deu o fato.

      Não foi explicado o que motivou a ação dos policiais que culminou com a morte do indígena. 

      Leia a nota na íntegra: 

      "A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Carnaubeira da Penha, registrou morte a esclarecer ocorrida na tarde do último dia 15, na Aldeia Olho D'Água do Padre, na zona rural de Carnaubeira da Penha. Foi instaurado um inquérito policial para apurar o fato, tendo sido já realizadas diligências, incluindo oitivas de familiares da vítima, vizinhos e lideranças indígenas. Importante ressaltar que o Ministério Público de Pernambuco está acompanhando as investigações, também auxiliadas por perícias criminais, realizadas pela Polícia Científica. 

      Por sua vez, a Polícia Militar, através da Diretoria de Polícia Judiciária Militar (DPJM), instaurou um inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias em que se deu o fato.Na esfera administrativa, a Corregedoria Geral da SDS instaurou Investigação Preliminar e está apurando, no local, se houve infração disciplinar por parte de policiais militares envolvidos nessa ocorrência. 

      A Ouvidoria da SDS está com uma equipe presente no município e está à disposição da população para receber denúncias e informações pelo telefone 0800.081.5001 (ligação gratuita).Os trabalhos conduzidos no âmbito criminal e também disciplinar prosseguirão dentro da legalidade, com seriedade e imparcialidade, de modo a elucidar as circunstâncias do fato no menor tempo possível. Outras informações serão concedidas com a conclusão das investigações, para que não haja prejuízo às diligências em curso".

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