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      Randolfe questiona: por que os militares só agoram questionam as urnas eletrônicas?

      "Não lembro de ter tido qualquer questionamento, de qualquer integrante das Forças Armadas, em nenhuma das 12 eleições anteriores", afirma

      Randolfe Rodrigues (Foto: Pedro França/Agência Senado)
      Leonardo Attuch avatar
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      247 – O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez uma crítica aberta ao general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, que enviou ofício ao Tribunal Superior Eleitoral, em que contesta a preparação para as eleições de 2022. "Uma pergunta para o senhor Ministro da Defesa: nós temos eleições com urnas eletrônicas no Brasil desde 1996. Não lembro de ter tido qualquer questionamento, de qualquer integrante das Forças Armadas, em nenhuma das 12 eleições anteriores. Por que só agora?", questionou Randolfe, em seu twitter.

      "Aliás, a última vez que as Forças Armadas se meteram com política no Brasil, ficamos sem votar durante 25 anos. As Forças Armadas não pertencem a Bolsonaro ou a qualquer Governo, pertencem ao BRASIL. São instituições do Estado e devem garantir as eleições, não se meter nelas", acrescentou o senador.

      O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou nesta sexta-feira (10) um documento ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, no qual cobra que as propostas feitas pelas Forças Armadas para o sistema eleitoral sejam atendidas. O teor do documento foi publicado nesta sexta-feira (10) pela CNN Brasil. 

      "Até o momento, as Forças Armadas não se sentem devidamente prestigiadas por atenderem ao honroso convite do TSE para integrar a Comissão de Transparência", afirmou o titular da pasta. "A todos nós não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores. Eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores", continuou.

      "Destaca-se que, por se tratar de uma eleição eletrônica, os meios de fiscalização devem se atualizar continuamente, exigindo pessoal especializado em segurança cibernética e de dados. Não basta, portanto, a participação de 'observadores visuais', nacionais e estrangeiros, do processo eleitoral", acrescentou. 

      O documento do ministro ao TSE foi uma iniciativa alinhada com o discurso de Jair Bolsonaro (PL), que tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições, um posicionamento visto por oposicionistas como tentativa de golpe.

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