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      Kassab defende que PSD adote posição neutra na eleição presidencial

      "Não temos unidade para caminhar coligados com um candidato de outro partido", disse o presidente da legenda. Pessoalmente, Kassab sinalizou que apoiaria a chapa Lula-Alckmin

      Gilberto Kassab (Foto: ABr)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - O presidente do PSD, Gilberto Kassab, defendeu nesta quinta-feira (14) que o partido "adote a neutralidade nesta eleição presidencial". "Não temos unidade para caminhar coligados com um candidato de outro partido. Diante das opções existentes, haveria preferências diversas no partido não apenas quando consideramos o Brasil, mas em instâncias partidárias dentro de Estados e, até, de municípios", afirmou. 

      "Iniciamos uma consulta nacional que, agora, está concluída. Foram ouvidos parlamentares (em todos os níveis), dirigentes partidários, líderes de todos os cantos do País", continuou. 

      "No momento apropriado, de modo a não interferir na boa governança partidária, já que ocupo a presidência nacional do PSD, compartilharei minha preferência pessoal para este pleito", complementou. 

      No âmbito pessoal, Kassab já sinalizou que apoiaria a chapa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Um anúncio nesse sentido vem sendo esperado para agosto.

      Leia a íntegra da nota: 

      Colegas dirigentes, parlamentares, executivos e filiados do Partido Social Democrático em todo o Brasil.

      Quero expor aqui os fatores que me levam a defender este entendimento, que considero o mais adequado para a participação do PSD nessa eleição presidencial de 2022. 

      O Partido, ao longo de meses e com a atuação de diversas lideranças, buscou o desenvolvimento de uma candidatura própria. 

      Tínhamos o melhor pré-candidato, o senador Rodrigo Pacheco. A sigla estava unida em torno da sua candidatura.

      Diante do convite, recebido com grande entusiasmo, Pacheco ponderou ao longo de meses e se convenceu da importância de sua presença à frente da presidência do Senado ao longo do processo eleitoral, papel fundamental para garantir a estabilidade institucional do Brasil.

      Ficou a semente de um excelente projeto para o Brasil, que o PSD não abandonou, apenas adiou.

      Sem o horizonte de uma candidatura própria que pudesse contribuir com o debate neste cenário de polarização, iniciamos uma consulta nacional que, agora, está concluída.

      Foram ouvidos parlamentares (em todos os níveis), dirigentes partidários, líderes de todos os cantos do país.

      A constatação é que não temos unidade para caminhar coligados com um candidato de outro partido. Diante das opções existentes, haveria preferências diversas no partido não apenas quando consideramos o Brasil, mas em instâncias partidárias dentro de Estados e, até, de municípios.

      Diante dos fatos apresentados, encaminho como proposta para nossa Convenção Nacional que o Partido Social Democrático adote a neutralidade nesta eleição presidencial.

      No momento apropriado, de modo a não interferir na boa governança partidária, já que ocupo a presidência nacional do PSD, compartilharei minha preferência pessoal para este pleito.

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