“As falas de Bolsonaro deram uma espécie de licença para matar quem pensa diferente”, diz Reginaldo Lopes
Segundo o deputado federal, o bolsonarista que assassinou Marcelo Arruda foi “induzido pelo presidente da República, o que é muito mais grave”
247 - O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, que o assassinato dp militante petista por um terrorista bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), “foi um crime político e premeditado”.
“Ele foi embora no primeiro ato de agressão e depois voltou para assassinar as pessoas numa festa particular. É inaceitável”, disse o parlamentar, reforçando que “nenhuma autoridade responsável pelo nosso sistema de Justiça pode aliviar o que aconteceu”.
“Nós estamos no início do processo eleitoral, que deve ser um espaço da democracia onde as pessoas ocupam as praças e ruas para estabelecer o contraditório e não um campo de batalha, uma guerra”, frisou o parlamentar. “Ninguém pode ser assassinado porque tem uma opinião política diferente do outro”, acrescentou.
Segundo o deputado federal, para além do assassinato político, “o cidadão que cometeu esse crime foi induzido pelo presidente da República, o que é muito mais grave”.
“Ele exerce um cargo de liderança nacional e não pode, no exercício da presidência e nem como ser humano, incentivar o ódio, a violência e o crime. As suas falas levaram esse cidadão a ter uma espécie de licença para matar quem pensa diferente”, enfatizou.
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