“Optimal Organizations”

“Optimal Organizations”

“Optimal Organizations”

329 292 Hugo Gonçalves

“Tento sempre trabalhar para criar a melhor realidade possível. Não me parece muito útil fazer outra coisa.” Winston Churchill

Há cerca de 3 semanas, preparando-me para uma tarde calma de praia e descanso, deparei-me com um livro, que tinha a particularidade de ter sido comprado há alguns meses, mas que ainda repousava no escritório sem ter tido ainda a devida atenção ou qualquer leitura. Intitulado “Em Busca da Perfeição”, apresenta como ideia-chave a busca do nosso Optimalismo, ao invés da procura incessante da perfeição e da felicidade, pelo menos segundo o conceito que dela temos nos dias de hoje.

Dias depois, ao assistir a uma palestra de um grande amigo meu que desenvolve a sua actividade profissional nas áreas do Coaching e do desenvolvimento do Capital Humano, foi-me partilhada uma nova definição de Felicidade. Após questionar a audiência sobre o que significava para eles a palavra Felicidade e após a contribuição relativamente alinhada dos participantes, o meu amigo partilhou e explicou a sua visão: “Felicidade é ter a liberdade de tomar decisões, a coragem de aceitar as suas consequências e a abertura para desfrutar dos resultados e recompensas e compreender as lições que podemos retirar dos nossos erros”.

O resumo das mensagens recebidas nestes dois “episódios” poderia ser:

  • Felicidade é ter a liberdade e responsabilidade para tomar decisões;
  • A perfeição não existe, mas o óptimo pode muito bem ser suficiente.

Exploremos estas questões do ponto de vista dos Negócios e Organizações! O Optimalismo define-se como sendo a criação da melhor realidade possível, tendo por base um ponto de partida (ver as coisas como elas realmente são). É tomar decisões e agir no sentido de criar o melhor contexto possível – óptimo, tendo em conta um conjunto específico de circunstâncias.

O caminho das “Optimal Organizations” é tudo menos uma linha recta. É um trilho que possui uma direcção, mas que se adapta à definição dos parâmetros da melhor realidade. É um percurso de renovação contínua que tem por base o ADN da organização, o seu propósito e a definição sobre qual a melhor maneira de ajudar os clientes através dos seus produtos e serviços. São esses critérios que definem os resultados. É o grau de desenvolvimento do Capital Humano que define a capacidade de uma organização em procurar esses pontos de ruptura e criar a partir deles novas competências, metodologias, produtos e serviços.

Como pode criar a melhor realidade possível (óptima) para a sua organização? Alguns pontos-chave podem ajudar a trilhar esse caminho:

Qual a Realidade da sua organização – O que faz, porque o faz, para quem e como o faz. Esboce um pensamento visual do que É a sua organização, e de tudo o que a compõe e materializa;

INpreendedorismo (expressão forçada, mas verdadeira) – uma estrutura (forma de estar e forma de actuar) devidamente presente e valorizada (hábitos e ferramentas, não hierarquias e procedimentos) é fundamental para que seja criado um espaço para a empresa se colocar em causa (o que posso fazer melhor? e como posso inovar internamente?). Criar um sentido de urgência é fundamental;

A Doença do CEO – existe sempre um vazio de informação que isola o CEO da sua própria organização. As pessoas muitas vezes retêm informação importante para a tomada de decisões porque a cultura e os processos o permitem ou porque não se sentem confortáveis e confiantes em o fazerem com receio de serem as portadoras de más notícias. Processos cristalinos e fluxos de comunicação eficazes podem ajudar;

Onde se escondem os “Problemas”? – a grande parte das organizações possui as competências e ferramentas para analisar e resolver os seus próprios desafios e gap de performances. A questão que se coloca é que as empresa não os conseguem ver. Em que processos, actividades e contextos é que a miopia da sua organização se manifesta?

Que Decisões não podem esperar? – Após os passos anteriores, pode ser interessante analisar quais são as decisões que têm que ser tomadas de forma mais imediata e que poderão ser a chave para se atingir os resultados e prosperidade desejada;

Liderança Integradora – Hoje em dia, os seus especialistas, a sua equipa buscam autonomia, segurança psicológica e suporte por parte da Liderança. O líder aglutina todas essas competências e cria o melhor match entre estas e as actividades a realizar. Faz sentido a Liderança pelo Serviço?

Encontrar a realidade óptima é um campeonato sem fim. Quando ultrapassamos um desafio ou percorremos uma jornada de evolução nas nossas organizações (novos projectos, novos métodos, novas competências), também novos desafios estarão à espera um pouco mais à frente. E esta inevitabilidade, muito mais do que um obstáculo, é de facto uma intensa motivação.

Pessoas | Negócios | Excelentes.
Faz sentido?

[Abraço | Bom Trabalho | Bons Negócios ]
Hugo Gonçalves

P.S. – A imagem que ilustra este artigo, mas passa a mensagem de uma forma ótima 🙂

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