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Eduardo Bolsonaro pode ser investigado por invasão do Capitólio nos EUA

O deputado Jamie Raskin disse a brasileiros que uma das investigações sobre o Capitólio deve envolver as conexões internacionais da extrema direita americana

Jamie Raskin e Eduardo Bolsonaro mais o Capitólio ao fundo (Foto: Reuters)
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247 - O deputado norte-americano Jamie Raskin (Partido Democrata) afirmou a representantes de entidades da sociedade civil brasileira que pretende citar o Brasil nas investigações feitas pelo comitê especial da Câmara dos Estados Unidos sobre a invasão do Capitólio (Legislativo dos EUA), em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores do então presidente Donald Trump. O parlamentar disse ao grupo de brasileiros que uma das investigações feitas pelo Congresso sobre o Capitólio deve envolver as conexões internacionais da extrema direita americana e, como consequência, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) poderá ser incluído nas apurações. 

"A reunião para mim foi muito educativa. Está claro que as forças pró-democracia e pró-direitos humanos no Brasil estão com medo de que algo parecido com o que ocorreu nos EUA em 6 de Janeiro [de 2021] possa acontecer em seu país", disse Raskin, após o encontro, de acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (29) pelo jornal Folha de S.Paulo

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O parlamentar norte-americano teve um encontro, nesta sexta, com uma comitiva brasileira que está em Washington. Segundo participantes da reunião, ele teria ficado surpreso ao saber que Eduardo Bolsonaro esteve na capital americana dias antes da invasão do Congresso e se reuniu com pessoas próximas a Trump.

O ataque do Capitólio aconteceu em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição. O então presidente norte-americano acusou o sistema eleitoral do seu país de ser fraudulento.

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Segundo Raskin, "a extrema direita ao redor do mundo vem mostrando maciço desrespeito pela democracia e pelas instituições". "Fiquei sabendo que o presidente Bolsonaro tem feito críticas públicas ao processo eleitoral e vem promovendo grandes mentiras a respeito disso, o que pode ser um grande prelúdio de uma tentativa de atacar o processo eleitoral ou de colocar-se à margem desse processo, caso perca" afirmou Raskin. 

"Essa é uma marca típica de partidos fascistas. Eles acabam incentivando a violência, o que piora a situação. Eu quero ter certeza de que os EUA vão se colocar de forma muito forte ao lado das instituições democráticas no Brasil", complementou. 

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