Mourão minimiza golpismo de Bolsonaro a "retórica forte" e diz que carta pela democracia é 'desnecessária'
Carta formulada pela Faculdade de Direito da USP conta com o apoio de mais de 600 mil pessoas, dentre elas intelectuais, artistas e juristas
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247 - O vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), afirmou, nesta segunda-feira (1), que as críticas de Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasil são apenas uma “retórica forte” e que o temor de que o atual ocupante do Palácio do Planalto possa tentar um golpe caso não seja reeleito em outubro não passa de "pânico injustificado. Nesta linha, ele disse que o manifesto em defesa da democracia, lançado na semana passada pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), é "desnecessário".
“Se critica muito a pessoa do presidente [Jair Bolsonaro], mas o presidente em nenhum momento buscou fazer alguma mudança que levasse a um desabamento do nosso sistema”, disse Mourão, de acordo com o Metrópoles. “É só isso aí, uma retórica. As ações jamais foram nesse sentido. Então, eu acho que é um pânico desnecessário”, completou.
A declaração de Mourão faz referência à “Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado Democrático de Direito” que já contabiliza mais de 600 mil assinaturas.
Questionado sobre a expectativa em torno da posse do ministro Alexandre de Moraes para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 16 de agosto, Mourão disse esperar que ele se “comporte de acordo com as regras”.
“Ele é o juiz e não tem VAR, tá? Então, ele tem que ser bem circunspecto e bem atento às coisas que tem que fazer. Eu vou evitar críticas diretas ao ministro do Supremo”, completou.
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