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      “Vamos atravessar o período de maior violência política da história”, adverte Duda Salabert

      “É fundamental nós ocuparmos as ruas, entendendo que a batalha eleitoral vai ser reflexo do que vai estar acontecendo nas ruas”, defendeu a candidata pedetista.

      Duda Salabert (PDT) (Foto: Divulgação (Instagram))
      Dayane Santos avatar
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      247 - A vereadora Duda Salabert (PDT), de Belo Horizonte, candidata a deputada federal, acredita que essa será a eleição mais violenta da história.

      “Vamos atravessar os próximos dias o período de maior violência política da história do Brasil. Temos no Brasil uma polarização marcada pelo ódio e a necropolítica de um lado e de outro a biopolítica. É fundamental nós ocuparmos as ruas, entendendo que a batalha eleitoral vai ser espelho, o reflexo do que vai estar acontecendo nas ruas”, defendeu a candidata pedetista. 

      Em 2020, Duda foi eleita a primeira vereadora trans de Belo Horizonte com número recorde de votos. Em 2022, ela garante que vai eleger uma bancada de pessoas travestis e transexuais para o Congresso Nacional e terá três vezes mais votos que o tucano Aécio Neves.

      Duda Salabert decidiu se candidatar a deputada federal em vez de senadora após seu partido ter cogitado uma aliança com o PSDB em Minas Gerais. 

      A parlamentar defendeu que nesta eleição é preciso emocionar as pessoas para derrotar Jair Bolsonaro. Segundo ela, a política tem que saber casar conteúdo e forma. “Nós temos um projeto de sociedade, uma visão de mundo que é encantadora e que tem que casar com uma estética. Na sua etimologia, a estética significa sensação. É aquilo que toca. E a política tem que tocar. tem que emocionar, tem que sensibilizar as pessoas. Daí a dimensão da estética ser fundamental, pois toda estética é política e toda política precisa de uma estética”, salientou.

      Ela lembrou que em 2018, no vira voto, o campo progressista conseguiu mostrar racionalmente porque votar em Bolsonaro era a pior opção para o Brasil.

      “No ponto racional, nós tínhamos razão, mostramos racionalmente que Bolsonaro era a pior opção, mas não basta a razão do ponto de vista discursivo. Tem que trabalhar também a dimensão da estética. Temos que tocar e sensibilizar as pessoas. Por isso que a política e arte andam juntas”, destacou.

      E acrescenta: “O Bolsonaro venceu as eleições sem nenhum projeto para o país, ou melhor, tinha um projeto de destruição do país. Mas ele conseguiu tocar as pessoas na dimensão do ódio. Ele emocionou as pessoas despertando a dimensão do ódio, é uma ferramenta também, mas não a que nós queremos operar. Temos que fomentar nas pessoas a dimensão do esperançar, a dimensão da emoção e do amor”.

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