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Rússia interrompe fornecimento de gás para União Europeia

No mesmo dia, Hungria anuncia acordo unilateral com a Gazprom

(Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke)
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(ANSA) - A estatal russa Gazprom iniciou o corte de fornecimento de gás natural para os países da União Europeia por meio do gasoduto Nord Stream na madrugada desta quarta-feira (31).

A paralisação programada, segundo a empresa, é para fazer a manutenção de uma das centrais de compressão localizada no norte da Alemanha e deve ser realizada até o dia 2 de setembro. É dessa unidade da Gazprom que o combustível fóssil é enviado para os demais países europeus.

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A notícia também foi confirmada pelos operadores dos gasodutos alemães Opel e Nel e pela Rede Europeia dos Gestores dos Sistemas de Transporte de Gás (Entsog).

A italiana Eni também emitiu nota sofre o corte no fornecimento e informou que a "Gazprom nos comunicou que, para o dia de hoje, a entrega do volume de gás estará em cerca de 20 milhões de metros cúbicos contra as entregas diárias de cerca de 27 milhões de metros cúbicos efetuadas nos dias anteriores".

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Os cortes para "manutenção" têm sido frequentes e, para os países europeus, essa é mais uma forma da Rússia pressionar a UE a remover as sanções financeiras provocadas por conta da invasão de Moscou na Ucrânia. Além dessas paralisações pontuais, a Gazprom está entregando apenas 20% da capacidade via Nord Stream.

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No entanto, com exceção da Hungria, os demais países do bloco europeu se mantêm firmes nas punições contra os russos. Nesta terça-feira (30), inclusive, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que as nações atingiram 80% da meta de estocagem de gás natural para evitar uma crise de abastecimento no inverno no hemisfério norte.

Os húngaros, inclusive, anunciaram que assinaram um novo contrato com a Gazprom justamente nesta quarta-feira de cortes.

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"A Hungria assinou um contrato com a Gazprom para o fornecimento de um máximo de cerca de 5,8 milhões de metros cúbicos de gás natural a mais na base diária, acrescentada à quantidade contratual já em andamento", disse o porta-voz do premiê Viktor Orbán, Zoltan Kovacs.

A UE ainda não se manifestou sobre o caso. 

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