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Entrevistas

Reindustrialização do Brasil deve ser calcada na inovação tecnológica, avalia Juliane Furno

Desta forma o país obterá competitividade internacional, diz a economista, para quem a indústria automobilística não deveria ter prioridade nessa retomada

(Foto: Divulgação)
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247 - Em entrevista à TV 247 a economista Juliane Furno fez uma análise sobre o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu primeiro ato oficial de campanha, no chão da fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Na ocasião, o petista destacou a importância da criação de empregos e do setor automobilístico para a reindustrialização do país.

Segundo a economista, centrar um discurso na indústria automobilística, ainda que possa ter uma importância eleitoral significativa, não é o melhor caminho. “Em primeiro lugar porque já existem grandes oligopólios que produzem carros no Brasil, e o país não tem vantagem nesse setor. Por outro lado, a gente não deveria perseguir a retomada da segunda ou terceira revolução industrial”. 

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Ela defende “pensar formas de inserção nesse novo patamar de disputa internacional a partir do grau de competência e de desenvolvimento tecnológico. Assim poderemos galgar vantagens comparativas e fazer com que a industrialização no Brasil cumpra o seu desígnio de reduzir, inclusive, as desigualdades sociais, que é a grande herança malfadada da industrialização do período nacional desenvolvimentista, que por um lado contribuiu enormemente para a diversificação produtiva, mas não corrigiu as mazelas sociais”, pontuou.

Furno sugere que, neste momento, a principal variável de competição e de inserção internacional do Brasil seja sua base tecnológica. “Nisso o Brasil tem condições, principalmente no complexo industrial da saúde, dos fármacos, de toda a área de infraestrutura”. 

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“A indústria do futuro precisa estar concatenada com estas missões sociais que, em grande medida, tem a ver com saneamento, energia, modificação da matriz energética e lugares onde a gente tem vantagem comparativa e, ao mesmo tempo, são capazes de retomar o desenvolvimento econômico e corrigir mazelas sociais gravíssimas para que o país consiga acompanhar a produção de riquezas”, finalizou.  

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