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Entrevistas

“Vamos para o debate aberto disputar os legados de Lula e Bolsonaro", diz Flávio Dino

“Disputamos os legados e vamos fazer o embate de legados porque isso nos é amplamente favorável", afirmou o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB)

Flávio Dino e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - Em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), analisou o primeiro turno das eleições e apontou as perspectivas do segundo turno. Para ele, “é preciso fazer pequenos ajustes na campanha” do ex-presidente Lula (PT) para garantir a vitória.

“O resultado [do primeiro turno] é muito bom, temos 5% à frente e vamos ganhar a eleição. As nossas ideias têm que aderir mais fortemente junto a classe trabalhadora e ao povão que nos empurrou para vitórias, não só no Nordeste, mas no país todo”, argumentou.

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“Disputamos os legados e vamos fazer o embate de legados porque isso nos é amplamente favorável. Num debate nítido, sem laranja, sem fraude, sem artimanha, num debate frente a frente, vamos falar de futuro”, destacou Dino se referindo ao Padre Kelmon (PTB), que no último debate presidencial foi auxiliar de Bolsonaro nos ataques contra Lula para interditar o debate. 

O senador eleito reforça que é preciso “falar do legado e do futuro com mais nitidez”. 

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“Temos que fortalecer o papel das instituições que cumpriram um papel determinante, sobretudo a justiça eleitoral. Mas não só, para que a gente tenha o máximo o quanto possível uma eleição nos trilhos da legalidade. Isso envolve inclusive esse derrame de dinheiro ilícito que tem circulado no mundo da política. E esse é um desafio sobretudo jurídico. Mas o mais importante é como imprimir a emoção, o entusiasmo,o vigor cívico, patriotico com o máximo de amplitude”, disse.

Questionado sobre como tratar a pauta de costumes, Flávio Dino defende que a campanha faça a abordagem, mas não como o centro do debate.

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“Temos que abordar, não com primazia, mas tem que abordar porque essa é uma agenda concreta do povo. Não adianta ter uma postura aristocrática e elitista de achar que a agenda dos outros não importa. Claro que a nossa agenda principal já está definida: combate a desigualdade social, justiça social, distribuição de renda, desenvolvimento nacional, soberania nacional, investimento público. Essa é a nossa agenda, esse é o núcleo. Agora, não podemos ignorar que uma parte da sociedade escolhe o seu voto a partir de outras agendas. Então, temos sim que tratar isso”, sustentou.

Sobre o perfil do Congresso, em 2023, Flávio Dino destacou que “o peso do dinheiro na eleição”, por meio do orçamento secreto, assegurou a eleição de aliados bolsonaristas.

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“O Congresso Nacional tem grande parte da sua composição definida pelo orçamento secreto. Inédito derrame de dinheiro do governo federal nunca antes visto, que determinou a formação de bancadas em partidos que hegemonizaram a condução da execução orçamentária dos últimos anos”, declarou.

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