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Economia

Lula reitera que só apresentará ministros após a eleição

"As pessoas exigem, querem que eu apresente um ministro da Fazenda", disse Lula a jornalistas. "Se eu apresentar um, eu perco 10. Se eu apresentar 10, perco 50", apontou

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siva (PT) afirmou neste domingo que primeiro precisa vencer a disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto para depois apresentar nomes para um eventual ministério, desviando de demandas sobre quem escolheria para comandar a Economia.

O ex-presidente explicou, em coletiva em Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do país, que se passar a sugerir nomes para as pastas pode fechar portas e perder alternativas.

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"As pessoas exigem, querem que eu apresente um ministro da Fazenda", disse Lula a jornalistas. "Se eu apresentar um, eu perco 10. Se eu apresentar 10, perco 50", afirmou. "Eu sou louco de indicar um? Não. Primeiro eu vou ganhar."

O petista conta com uma frente ampla de sustentação de sua candidatura e tem feito acenos ao centro mais liberal, caso do convite ao ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB) para compor sua chapa como candidato a vice presidente. Também tem conversado e recebido apoio de lideranças históricas tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apesar de o PSDB nacional ter liberado o posicionamento de seus diretórios estaduais neste segundo turno.

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Lula também deve conversar com economistas, muitos deles, idealizadores do Plano Real, com apoio já declarado ao ex-presidente.

A mesma pressão que sofre para que indique nomes de um eventual ministério, caso vença as eleições, também é exercida para que detalhe seu plano de gestão.

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Em resposta, Lula disse que "você pode ficar exigindo programa de governo para alguém que nunca foi candidato ou alguém que nunca governou nada", listando dados econômicos de seus mandatos, como a diminuição da relação entre a dívida e o PIB, taxa de inflação, de crescimento do país e de empregos.

Reafirmou, no entanto, o que vem repetindo ao longo da campanha: pretende reunir, na primeira semana de governo, os chefes dos Executivos dos Estados para discutir prioridades e retomar obras, além de reforçar o crédito a médias e pequenas empresas por meio de bancos públicos.

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O petista comentou ainda sobre o resultado da votação no primeiro turno. Lula avaliou que os votos já estão definidos e que cabe, agora, buscar pelos que ainda não optaram por nenhum dos dois candidatos neste segundo turno -- ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A abstenção e alguma demora relacionada à biometria dos eleitores, acrescentou, também podem ter exercido impacto sobre os resultados do primeiro turno nas urnas, mas afirmou que gostaria de ter sido "mais inteligente" para ter conquistado mais votos para si.

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Pediu ainda à militância que se esforce pela conquista de votos, mas alertou que não aceite nenhuma provocação.

"Não entre em encrenca. Seja o cidadão mais pacífico do planeta Terra", pediu.

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