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Nordeste

Flávio Dino: 'só há um responsável pela arruaça em Aparecida, Jair Bolsonaro'

"Ele que levou essa caterva para gritar e agredir, tentando instrumentalizar eleitoralmente Missas e orações", disse o senador eleito

Flávio Dino (Foto: GOVMA)
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247 - O ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio dino (PSB-MA), afirmou nesta quarta-feira (12) que Jair Bolsonaro é o único responsável pelas cenas de arruaça e tumulto provocadas por seus apoiadores em Apararecida do Norte. 

"Só há um responsável pela arruaça em Aparecida e desrespeito à celebração  dedicada à Nossa Senhora: JAIR BOLSONARO. Ele que levou essa caterva  para gritar e agredir, tentando instrumentalizar eleitoralmente Missas e  orações", disse Dino pelo Twitter. 

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Durante a passagem de Jair Bolsonaro na cidade de Aparecida  do Norte (SP), bolsonaristas transformaram uma missa celebrada na tarde  desta quarta-feira (12) em um campo de guerra. Funcionários da TV Aparecida foram encurralados pelos extremistas em  meio à multidão, como mostram as imagens capturadas pela CNN.

>>> Bolsonaro visita basílica de Aparecida e Dom Orlando Brandes dá indireta: "precisamos vencer o dragão do ódio"

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Leia também matéria da Reuters sobre o assunto:

"Ou somos evangélicos, ou somos católicos", diz arcebispo de Aparecida antes de visita de Bolsonaro

SÃO PAULO (Reuters) - O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando  Brandes, afirmou nesta quarta-feira que é necessário ter uma identidade  religiosa e que ou se é evangélico ou se é católico, antes da visita que  o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ao santuário da cidade no feriado  de Nossa Senhora Aparecida, após participar da inauguração de um templo  evangélico em Belo Horizonte.

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O arcebispo também disse à imprensa  que, independente de qual fosse a intenção de Bolsonaro ao visitar o  santuário, ele seria acolhido por ser o presidente.

"Não posso  julgar as pessoas, mas nós precisamos ter uma identidade religiosa. Ou  somos evangélicos, ou somos católicos. E então, nós precisamos ser fieis  à nossa identidade católica. Mas seja qual for a intenção, vai ser bem  recebido porque é o nosso presidente, e é por isso que nós o acolhemos",  disse o arcebispo. Ele também defendeu a importância dos eleitores  votarem no segundo turno, marcado para o próximo dia 30.

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"Vamos  votar. É a democracia, que ainda existe, o poder do voto, a soberania do  povo. Isso que nós devemos falar e ajudar o povo a votar", afirmou.

Durante  a missa que celebrou pela manhã, o arcebispo apontou a necessidade de  derrotar o que chamou de "dragões" do ódio, da mentira, do desemprego e  da fome.

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"Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao  bem, à verdade e à justiça, que o povo merece porque tem fé e ama Nossa  Senhora Aparecida."

À tarde, Bolsonaro visitou o santuário de  Aparecida e assistiu à missa. Mais cedo, ele inaugurou o templo da  Igreja Mundial do Poder de Deus, do líder evangélico Valdemiro Santiago,  e aproveitou um discurso no local para reforçar a pauta de costumes,  com a qual vem buscando atrair o eleitorado que se diz religioso.

Bolsonaro, que afirma ser católico, mas tem desde a campanha eleitoral de 2018 acenado fortemente aos evangélicos.

Na  terça-feira, em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil  (CNBB) lamentou o que chamou de "intensificação da exploração da fé e da  religião como caminho para angariar votos no segundo turno".

"A  manipulação religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o  foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em  nosso Brasil", afirmou a entidade.

"Ratificamos que a CNBB  condena, veementemente, o uso da religião por todo e qualquer candidato  como ferramenta de sua campanha eleitoral."

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