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Com o voto do Brasil, ONU condena anexação de regiões da Ucrânia pela Rússia

Depois de várias abstenções, o Brasil apoiou uma resolução que condenou a recente anexação de regiões da Ucrânia por parte da Rússia

Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
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247 - O Brasil votou nesta quarta-feira (12) favorável a uma resolução que condena a decisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de anexar as regiões ucranianas de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Luhansk ao território russo, após referendo realizado nas cidades. O texto foi votado na Assembleia Geral da ONU, e contou com 143 votos a favor, cinco contra, 35 abstenções.

A resolução foi promovida pelo governo do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, com apoio da União Europeia (UE), Estados Unidos e vários outros países. O Brasil se absteve em várias oportunidades de condenar a operação da Rússia na Ucrânia. Na última delas, sexta-feira passada, o governo Bolsonaro se absteve numa votação no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a criação de uma relatoria especial para vigiar repressão a opositores do regime de Putin.

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Segundo o jornal O Globo, o embaixador João Genésio de Almeida Filho justificou o voto do Brasil. "Como afirmamos recentemente no Conselho de Segurança, o Brasil não acredita que as populações em áreas de conflito possam expressar livremente sua opinião por meio de referendos. Os seus resultados não constituem uma expressão válida da sua vontade e não podem ser considerados legítimos", afirmou. 

O embaixador afirmou, ainda, que o Brasil decidiu votar a favor da resolução por que "defendemos o princípio da integridade territorial da Ucrânia, como de todos os estados membros. O direito internacional e a Carta da ONU devem ser respeitados e preservados".

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Num dos trechos mais fortes da resolução, é exigido da Rússia que "reverta imediata e incondicionalmente suas decisões em 21 de fevereiro de 2022 e 29 de setembro de 2022 relacionadas ao status de certas áreas das regiões de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Luhansk da Ucrânia, pois são uma violação da integridade territorial e soberania da Ucrânia e incompatível com os princípios da Carta; e retirar imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.

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