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Nordeste

Dino diz que Datafolha confirma favoritismo de Lula e pede 'mutirão patriótico'

O senador eleito afirmou que é preciso ocupar as ruas com alegria e esperança

Flávio Dino e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 – O ex-governador maranhense Flávio Dino, que se elegeu senador, afirmou que não há motivo para pânico com a pesquisa Datafolha e reiterou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é favorito. Nas redes sociais, ele disse que é preciso ocupar as ruas com alegria e esperança. Confira e saiba mais:

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve 49% das intenções de voto no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou 1 ponto para cima e foi a 45%, mostrou pesquisa Datafolha nesta quarta-feira.

Como a pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais, a diferença entre os candidatos está no limite da margem de erro, apontou o Datafolha.

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Votos brancos e nulos somaram 4%, em comparação a 5% na pesquisa divulgada na sexta-feira, e os que responderam que não sabem ou que não quiseram responder se mantiveram em 1%.

Considerados os votos válidos, que excluem os brancos, nulos e indecisos, Lula tem 52% contra 48% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, o placa estava em 53% a 47%. No primeiro turno, o petista terminou à frente com 48,43% dos votos válidos, contra 43,20% do presidente.

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A sondagem do Datafolha, realizada entre segunda-feira e esta quarta, foi conduzida após o primeiro debate no segundo turno entre os dois candidatos, que aconteceu no domingo.

No tópico rejeição, 50% disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, ante 51% na pesquisa anterior, e 46% disseram o mesmo sobre Lula, mesmo patamar anterior.

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REGIÕES E RELIGIÕES

A redução da vantagem de Lula na amostragem nacional provavelmente pode ser explicada pelo aumento da diferença pró-Bolsonaro na Região Sudeste.

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O atual presidente passou a 50% das intenções de voto na região contra 43% do petista. Na pesquisa divulgada na sexta-feira, o placar no Sudeste estava em 48% a 44%.

Só no Estado de São Paulo, o Datafolha mostrou Bolsonaro com 47% e o ex-presidente com 43%. Em levantamento divulgado em 7 de outubro, o placar era de 46% a 44%.

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No Nordeste, a vantagem de Lula oscilou para baixo, mas o ex-presidente segue com uma liderança folgada: 67% a 29% -- era 68% a 27% antes.

No Centro-Oeste, por sua vez, foi Bolsonaro que teve uma variação negativa, mas ainda assim tem uma larga vantagem sobre o petista: 53% a 39% -- em comparação com 55% a 39% antes.

A Região Sul mostrou estabilidade, repetindo o mesmo placar da pesquisa anterior: 55% a 38% a favor de Bolsonaro.

Já no Norte, Bolsonaro teve uma oscilação positiva mínima e o placar ficou em 50% a 46%, ante 49% a 46%.

Nas religiões, Lula perdeu 3 pontos entre os evangélicos e a liderança de Bolsonaro no segmento se alargou, passando para 66% contra 28%, em comparação com 65% a 31%.

Alvo de várias fake news nessa área, como a que diz, falsamente, que se eleito Lula fechará igrejas, o petista divulgou na manhã desta quarta uma "Carta Compromisso aos Evangélicos" em que se compromete em manter a liberdade religiosa garantida como em seus governos anteriores, entre outros pontos. O ex-presidente resistia a lançar um documento desse tipo por que não queria entrar numa disputa religiosa.

Entre os católicos, Lula oscilou 1 ponto para cima e o placar foi a 58% contra 37%, ante 57% a 37%.

VOTO CONSOLIDADO

A pesquisa apontou que a grande maioria dos eleitores já está decidida de seu voto, com 94% tendo certeza, ante 93% na semana passada, enquanto o patamar dos que declaram que seu voto ainda pode mudar se manteve em 6%.

Entre os que declaram voto em Lula, 94% afirmam ter plena certeza da escolha, ante 95%. Dos que declararam voto em Bolsonaro, 95% responderam estar totalmente decididos, em comparação a 94%.

O Datafolha sondou ainda a avaliação do governo Bolsonaro. A parcela dos que avaliam a gestão como ótima ou boa ficou em 38%, repetindo o patamar anterior, enquanto 39% avaliam como ruim ou péssima, também mesmo patamar prévio. Os que consideram o governo regular seguiram em 22%.

O Datafolha ouviu 2.912 pessoas em 181 municípios.

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