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Depoimentos de policiais sobre crime de Roberto Jefferson fundamentam indiciamento por tentativas de homicídio

A Polícia Federal possui todos os indícios de que Roberto Jefferson tentou assassinar os agentes que foram prendê-lo por ordem do STF

Veículo da PF atingido por disparos de Roberto Jefferson no domingo (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | Reprodução)
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247 - Os quatro integrantes da Polícia Federal que participaram da ação para prender o bandido bolsonarista Roberto Jefferson relataram em detalhes, em depoimentos concedidos à PF, o episódio de domingo (23).

Enquanto o agente da PF Heron Costa Peixoto estava no portão aguardando uma autorização para entrar na residência, Jefferson apareceu na varanda e se comunicou com os outros três policiais que aguardavam próximos da viatura. "Eu não vou com vocês", teria dito, conforme o relato de um dos policiais.

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Em seguida, Jefferson mostrou uma granada, tirou o pino dela e avisou que iria arremessá-la em direção à viatura. De acordo com a agente da PF Karina Oliveira, Jefferson teria dito: "Vocês estão juntinhos aí, vão machucar". Primeiro, o aliado de Jair Bolsonaro lançou o artefato. "Ato contínuo, ele puxou um fuzil que estava escondido (abaixo da visão do muro) e começou a atirar", contou o delegado Marcelo Villela. 

Os policiais rapidamente correram para se abrigar na parte traseira da viatura. Um deles, o agente Heron, devolveu com disparos de pistola, para tentar conter o ímpeto de Jefferson. A agente Karina, então, gritou: "Policial ferido". Ela percebeu que havia sido atingida por estilhaços dos disparos. Villela também começou a sentir sangue escorrendo por sua cabeça, que tapava a visão do olho direito. "Em determinado momento o declarante sentiu o sangue descer de sua cabeça; que em determinado momento a quantidade de sangue era muito grande, atrapalhando a visão do olho direito", disse em seu depoimento.

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Ao olhar para o lado, Heron percebeu os dois colegas feridos e ensanguentados. Karina disse que iria desmaiar. Poucos minutos depois da ação, os tiros de Roberto Jefferson cessaram.

Um despacho da PF após o auto de prisão em flagrante de Jefferson resumiu o ocorrido: "Após a primeira explosão, não obstante os policiais buscarem abrigo utilizando a viatura, a APF KARINA foi atingida por estilhaços na região da bacia, testa, perna e braços, e o DPF MARCELO por estilhaços na cabeça. Os policiais federais DPF MARCELO e EPF DANIEL dispararam em direção ao agressor para tentar cessar a agressão injusta".

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Prosseguiu a PF: "Ainda que o interrogado afirme que não teve, em nenhum momento, intenção de matar os policiais federais e que queria apenas demonstrar que estava insatisfeito com a presença policial e com a decisão desfavorável, ele, minimamente, aceitou o risco ao disparar mais de 50 vezes e lançar 03 granadas contra a equipe".

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