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Policiais quase foram assassinados por Roberto Jefferson e o culpado é Bolsonaro por armar criminosos, diz Miriam Leitão

Jornalista afirma ainda que o clima na Polícia Federal é de revolta com o fato de Jair Bolsonaro ter protegido um bandido de alta periculosidade

(Foto: ABr | Reprodução)
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247 – O culpado pela tentativa de assassinato dos policiais federais que foram à casa de Roberto Jefferson cumprir um mandado judicial é Jair Bolsonaro. É o que argumenta a jornalista Miriam Leitão, que atribui o caso ocorrido no Rio de Janeiro à farra das armas no Brasil. "O caso Roberto Jefferson jogou um holofote sobre uma parte tenebrosa do governo Bolsonaro. O incentivo a que seus aliados se armem levou o Brasil a uma situação explosiva. Há um milhão de armas nas mãos dos integrantes dos clubes de trio. O total de pessoas nos CACs é mais do que o efetivo de todas as PMs somadas. O arsenal que estava na casa do réu Roberto Jefferson é uma radiografia das falhas sequenciais. Por que o Exército não cassou a licença CAC dele, seguindo suas normas? A Polícia Federal sai do episódio com dois feridos e a reputação atingida. Ela não seguiu seus próprios padrões de segurança e abordagem por causa da interferência política no caso", escreve a jornalista, em sua coluna no Globo.

"O clima dentro da Polícia Federal é de revolta. Os policiais poderiam ter morrido. Os agentes agiram nesse caso constrangidos pela politização do caso, dado que se tratava de um aliado do presidente da República. Desde ontem está em curso uma operação de separação de corpos entre Bolsonaro e Roberto Jefferson, que é difícil dado o fato de que ele é do bolsonarisno radical, com o qual o presidente se identifica. Tanto que concedeu perdão presidencial a Daniel Silveira, também integrante da mesma falange", escreve ainda a jornalista.

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"A vinda do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio mostrou um tratamento privilegiado a um réu de crime hediondo. O que se fala, na PF, é que pela proteção política dada a Jefferson os padrões da própria PF foram abandonados, e isso colocou em risco de vida os policiais que foram cumprir o mandado judicial. O caso de Roberto Jefferson é um flagrante do crime de armar o país, cometido por Bolsonaro", finaliza.

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