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Brasil

Gleisi critica "sangria" e diz que Petrobrás tem que servir ao povo brasileiro

Presidente do PT criticou o anúncio do pagamento de dividendos que chegam a cerca de R$ 43,68 bilhões

Gás de cozinha, Petrobrás, combustível e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: ABr)
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247 com Reuters - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, criticou a Petrobrás nesta quinta-feira (3) pelo anúncio do pagamento de dividendos de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária em circulação, o que equivale cerca de R$ 43,68 bilhões, segundo a Reuters. 

Gleisi destacou que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva não compactua com a distribuição de tanto dinheiro aos acionistas no final do governo de Jair Bolsonaro.  "Não concordamos com essa política que retira da empresa sua capacidade de investimento e só enriquece acionistas. A Petrobras tem de servir ao povo brasileiro", disse a dirigente do PT. 

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A Petrobras pontuou que o valor proposto está alinhado com a atual política de remuneração aos acionistas da empresa e que é compatível com a sustentabilidade financeira da petroleira no curto, médio e longo prazo.

A empresa disse ainda que o dividendo também está em linha com o seu compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas. A União, como acionista majoritária, deve receber a maior parte.

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Mais cedo nesta quinta-feira, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Anapetro, que representa os petroleiros acionistas minoritários da Petrobras, afirmaram que iriam à Justiça questionar o que eles chamaram de "megadividendo", caso ele fosse aprovado, argumentando que isso reduz a capacidade de investimento da companhia.

A federação afirmou ainda que os dividendos totais do ano devem chegar perto de 180 bilhões de reais, enquanto os investimentos realizados pela estatal em 2022, até junho, somaram "apenas" 17 bilhões de reais.

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A atual política de remuneração aos acionistas da Petrobras prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a 65 bilhões de dólares, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos).

Além disso, a política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada.

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