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Poder

Desesperado, Bolsonaro tenta golpe e é abandonado pelos militares, informa Helena Chagas

Bolsonaro pediu aos comandantes das Forças Armadas que adotassem uma medida rara, usada em guerras e catástrofes. "A boa notícia é que os três fizeram ouvidos moucos", disse Helena

Helena Chagas e Jair Bolsonaro (Foto: Brasil 247 | Reuters)
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247 - Jair Bolsonaro está desesperado com a possibilidade de derrota no segundo turno das eleições neste domingo (30) e tem tentado tomar iniciativas para contestar o resultado das urnas. 

Segundo a jornalista Helena Chagas, Bolsonaro pediu aos três comandantes das Forças Armadas que decretem uma medida identificada como FALERT, um tipo de estado de alerta que costuma ser usado em casos excepcionais, como guerras e catástrofes. "A boa notícia é que os três fizeram ouvidos moucos", disse Helena. 

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"Esse tipo de medida prevê, por exemplo, restrições à circulação de pessoas por parte das FFAA. É o que Bolsonaro quer para as vésperas da eleição. Mas os três comandantes não estão dispostos a passar para a história assim, dizem essas fontes", acrescentou a jornalista.

Segundo Helena Chagas, as informações são de que Bolsonaro estaria "nervosíssimo" com a possibilidade do ex-presidente e candidato Luiz Inádio Lula da Silva levar ao debate da Globo nesta sexta-feria (28) conteúdos do celular do ex-assessor Gustavo Bebbiano passados por Paulo Marinho. 

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>>> Imagens de Bebbiano publicadas por Marinho e Janones assombram bolsonaristas na reta final

 

Leia também matéria da Reuters sobre o assunto:

Judiciário se diz preparado para rebelião contestação de Bolsonaro em caso de derrota

(Reuters) - A cúpula do Judiciário acompanhou com atenção a escalada retórica de Jair Bolsonaro (PL) contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e se diz preparada para rebelião se o candidato à eleição reeleição contestar os resultados em caso de derrota nas urnas no domingo, fontes ouvidas pela Reuters.

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A avaliação das fontes, que analisam diferentes cenários ao longo dos últimos meses e dizem que nada está fora do esperado, é que um quadro crítico se desenhando, com uma eventual de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma margem apertada de votos e uma contestação de Bolsonaro e aliados

"O que se vê é uma série de coisas plantadas para desestabilizar e tumultuar o processo eleitoral", disse uma alta fonte do Judiciário à Reuters que, descarta, no entanto, uma situação de caos pós-eleitoral.

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"Temos que acompanhar o que vai ocorrer no domingo. Manter contato com as forças de segurança para não ter tumulto nas ruas mas a manifestação é livre", frisou.

Outra alta fonte do Judiciário que conversou com a Reuters sob anonimato por causa da sensibilidade do tema diz que é "previsível" ou que pode após a votação, uma vez que Bolsonaro está jogando seus apoiadores contra o TSE ao acusar o tribunal e Moraes de agirem para favorecer Lula.

Sem respaldo oficial da campanha, apoiadores foram convocados pelas redes sociais para irem à Esplanada dos Ministérios no final da tarde de domingo para acompanhar a contagem dos votos, em uma chamada "Festa da Vitória".

Outras possíveis situações de votação também estão no radar, até depois que Bolsonaro pede para apoiarem a votação ao redor das zonas o fechamento das urnas.

Ambas as autoridades ouvidas pela Reuters corroboram fontes internas do TSE e do Supremo Federal (STF) ao afirmar que a cúpula do Judiciário têm um plano de contingência pronto para domingo. Uma segurança especial dos magistrados do STF e do TSE --além dos prédios das instituições-- foi montado e a leitura é que deve haver até a diplomação do presidente --em caso de vitória de Lula-- esquema previsto para 19 de dezembro.

RESPALDO A MORAES E MILITARES

Há meses Bolsonaro vem atacando, sem provas, como urnas eletrônicas, que são passíveis de fraude, e durante a campanha do presidente e aliados têm insistido na mensagem de que as autoridades eleitorais trabalham contra sua reeleição.

Nesta semana, a campanha do presidente foi ao TSE para contestar uma suposta irregularidade na exibição de inserções em rádios da Bahia e de Pernambuco, uma tentativa, segundo Bolsonaro, de privilegiar Lula.

O presidente do TSE ordenou rapidamente o arquivar o caso, tendo em conta a denúncia inconsistente, enquanto o mandato anunciou que vai ocorrer a decisão e seutário "às últimas consequências".

Moraes, que recentemente ampliou seus poderes para combater a desinformação nas redes, tem a chancela de seus pares nas altas cortes para agir. "Alexandre não carregou nas tintas e está na linha certa. Se não fosse ele, com ações e medidas preventivas, esse processo pode ter descarrilado", disse uma das fontes altas do Judiciário. "Ele tem se antecipado às situações e agido preventivamente", seguindo a mesma fonte.

Uma das incógnitas queur para as Forças eletrônicas é que papel terão as Armadas, porque do alto comando chegaram a acompanhar Bolsonaro no questionamento das Forças eletrônicas no passado. Os militares aconteceram de maneira inédita nesta eleição umagem dos resultados que sairam das urnas, mas divulgados para divulgar o resultado da fiscalização do sistema após o segundo turno, mais um dos resultados divulgados das incertezas.

No TSE e no STF, e também no Ministério da Defesa há uma tentativa de golpe de Bolsonaro, com apoio dos militares, segundo fontes dessas instituições.

No entanto, a iniciativa de Bolsonaro não reconhece os resultados de um apoio a qualquer iniciativa dos militares. "Tumulto tem, já teve", diz o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa dos Governos Petistas Celso Amorim, citando os Relações de Violência, como a morte de apoiadores de Lula, durante a campanha.

Ele descarta, no entanto, qualquer papel institucional na caserna no entanto turbulências. "As forças militares não façam isso, totalmente confio das Forças militares podem ser.

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