Vantagem de Lula nas pesquisas oscila entre dois e oito pontos
O Ipec foi quem colocou a maior vantagem para Lula, com 54% dos votos válidos contra 46% de Bolsonaro
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Cinco pesquisas de intenção de voto divulgadas neste sábado, na véspera do segundo turno da eleição presidencial, mostraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com vantagem de 2,2 a 8 pontos sobre o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) nos votos válidos, mas, depois das diferenças entre os levantamentos e o resultado final no primeiro turno, a apuração de domingo deve ser das mais tensas desde a redemocratização.
O Ipec foi quem colocou a maior vantagem para Lula, com 54% dos votos válidos contra 46% de Bolsonaro, enquanto a menor diferença foi registrada em pesquisa CNT/MDA, com 51,1% para o petista e 48,9% para o atual presidente.
Datafolha e Quaest/Genial repetiram o mesmo placar: 52% para Lula contra 48% para Bolsonaro, com diferença no limite da margem de erro de 2 pontos percentuais, enquanto a AtlasIntel colocou a diferença entre os dois adversários em 6,8 pontos (53,4% a 46,6%), num levantamento que tem a menor margem de erro entre essas pesquisas: 1 ponto percentual.
Depois dos resultados oficiais do primeiro turno, os institutos de pesquisa têm sido alvo de críticas, especialmente do atual presidente e aliados, por terem subestimado os números do candidato à reeleição na primeira votação.
Na primeira votação, CNT/MDA e AtlasIntel se aproximaram mais do resultado final do que outros institutos, colocando a diferença entre Bolsonaro e Lula em 8,6 e 9,2 pontos, respectivamente, enquanto outras pesquisas mostraram diferença de até 14 pontos, considerando os votos válidos.
A diferença entre ambos foi de 5,2 pontos, com 48,43% dos votos válidos para Lula contra 43,20% para Bolsonaro. Em número de votos, o petista recebeu quase 6,2 milhões de votos a mais do que Bolsonaro.
Parte das entrevistas para as pesquisas divulgadas neste sábado foi realizada após o último debate entre Lula e Bolsonaro, realizado na sexta-feira à noite, pela TV Globo, quando os dois adversários trocaram diversas acusações, chamando um ao outro de mentiroso em várias oportunidades, e se recusaram a responder muitas perguntas.
Levantamentos da AtlasIntel e da Quaest apontaram que eleitores consideraram o desempenho de Lula melhor no debate.
Na ocasião, Bolsonaro fez uma promessa de aumento do salário mínimo após o vazamento de estudos que projetavam que seu governo poderia desindexar os aumentos do salário mínimo da inflação em caso de reeleição. Já Lula atacou o presidente por sua atuação na pandemia de Covid-19 e pela política pró-armas do governo.
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