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Brasília

Gilmar reage à violência bolsonarista e diz que "população armada é instrumento da ditadura, não da democracia"

Na última semana, o Brasil foi marcado pela pistolagem dos bolsonaristas Roberto Jefferson e Carla Zambelli

Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 – "A barbárie e o ódio são inadmissíveis no Estado de Direito, especialmente no período eleitoral. Propagar a violência nunca foi e jamais será resposta para qualquer ataque ideológico. População armada é instrumento da ditadura, não da democracia", escreveu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, após as cenas de pistolagem protagonizadas pela deputada bolsonarista Carla Zambelli nesta sábado, uma semana depois que o bandido bolsonarista Roberto Jefferson atirou granadas contra policiais. Saiba mais:

SÃO PAULO (Reuters) - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada próxima do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), foi filmada neste sábado apontando uma arma de fogo contra um homem em uma rua da cidade de São Paulo, apesar de a legislação eleitoral proibir o transporte de armas perto do dia da votação.

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Em um dos vídeos do incidente que circulam nas redes sociais, Zambelli é vista usando uma camiseta verde da campanha de Bolsonaro e apontando uma pistola para frente enquanto atravessa o cruzamento da rua Joaquim Eugênio de Lima com a Alameda Lorena, no bairro nobre dos Jardins, zona oeste da capital paulista. 

Enquanto empunha a arma, Zambelli entra em uma lanchonete, causando uma correria entre as pessoas que estavam do lado de dentro. A deputada dá ordens para que alguém deite no chão, e um homem pode ser escutado aos gritos dizendo "Você quer me matar pra quê?". 

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Em um outro vídeo, que também circula nas redes sociais e parece mostrar um momento anterior, Zambelli aparece em outra esquina quando um homem de camisa estampada fala algo e se afasta. A deputada sai atrás do homem, se desequilibra e cai. Um outro homem, armado com um revólver, então persegue o primeiro, e aparentemente dá um tiro para o alto, além de tentar chutá-lo. A deputada sai em perseguição ao homem e, de costas, parece sacar sua arma enquanto caminha. 

Depois da repercussão dos vídeos, a deputada publicou um vídeo em sua conta no Instagram dizendo que estava fazendo um boletim de ocorrência por ter sido agredida por "um homem negro". 

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Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo respondeu em nota que a Polícia Militar foi acionada por voltadas 16h30 e que "uma deputada federal informou que estava em um restaurante quando passou a ser ofendida e empurrada por pessoas não identificadas, motivo pelo qual sacou a pistola que portava", e disse que o caso "será apresentado ao plantão do 78º DP (Jardins), em funcionamento no prédio do 4º DP (Consolação), para registro do boletim de ocorrência e devidas providências de polícia judiciária."

De acordo com a legislação eleitoral, o transporte de armas e munições está proibido por parte de colecionadores, atiradores e caçadores no dia das eleições e nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem. 

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Falando a jornalistas no local do incidente, Zambelli disse que a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é "ilegal", e afirmou que "conscientemente estava ignorando a resolução".

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