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Celso Amorim: "O Brasil voltou a ser protagonista"

Falar com o Brasil agora dá ibope, disse o diplomata, pouco depois do encontro entre Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na segunda-feira

Celso Amorim (Foto: REUTERS/Carla Carniel)
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247 - Em entrevista ao Globo nesta segunda-feira (31), o ex-chanceler Celso Amorim confirmou que Lula tem a intenção de participar da próxima cúpula da ONU sobre mudanças climáticas, a COP27, que começa no próximo domingo, no Egito. Segundo fontes diplomáticas, o presidente eleito disse ao francês Emmanuel Macron que vai à reunião.

"O presidente disse que existe um convite dos governadores [brasileiros], isso foi mencionado nas conversas, mas como uma possibilidade. Não tenho certeza se isso vai se realizar ou não. O presidente tem um grande interesse na questão do clima, foi um tema em todas as conversas, com Biden, com [Emannuel] Macron, com [Olaf] Scholz. Mas está muito em cima, é preciso ver os dias com o secretário-geral das Nações Unidas. Não sei ainda se o momento da participação dos governadores coincide com o dos chefes de Estado e do secretário-geral da ONU, que também têm interesse em encontrar [Lula]. Ele tem interesse em ir, indiscutivelmente. Agora, não posso dizer que o martelo está batido", afirmou o ex-chanceler.

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Amorim destacou o grande interesse de Lula na questão do clima, que foi um tema em todas as conversas com dirigentes estrangeiros. Ele também confirmou a recomposição das relações com a Venezuela e definiu o telefonema desta segunda-feira do presidente americano, Joe Biden, como “uma bela conversa”.

Além de Biden, Lula já falou nesta segunda-feira com mais de dez outros líderes internacionais.

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Celso Amorim, que comandou a política externa brasileira durante os governos do presidente Lula (2003-2010), disse que com a eleição de Lula para o terceiro mandato "o Brasil voltou a ser protagonista". "O Brasil tem esse peso e o Lula mais ainda. O interesse no Brasil é imenso. Ele falou com Biden, Macron, Scholz, Pedro Sánchez, recebeu a visita de um chefe de Estado no dia seguinte à eleição. São coisas inéditas, o mundo inteiro está pedindo para falar, não sei se poderemos atender todas as ligações que estão sendo pedidas. O Macron inclusive divulgou o vídeo da conversa com o presidente. Falar com o Brasil agora dá ibope [risos]. Jornais como o New York Times e Le Monde falaram que o que estava em jogo era muito mais do que uma eleição, é impressionante. É um momento de grande importância".

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